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Estado de Minas Efeitos da querentena

Vendas nos supermercados mineiros crescem 9,34% no 1� semestre de 2020

Setor sentiu impacto positivo da pandemia, com mudan�as no cotidiano do consumidor, que passou a fazer as refei��es em casa. Por regi�o, os melhores desempenhos ficaram com a Central (12,14%), Tri�ngulo Mineiro/Alto Parana�ba (10,89%) e Sul (9,40%)


18/08/2020 17:19 - atualizado 18/08/2020 18:17

Na avaliação por regiões de Minas, o melhor desempenho no semestre foi da Região Central (12,14%)(foto: Divulgação/ AMIS)
Na avalia��o por regi�es de Minas, o melhor desempenho no semestre foi da Regi�o Central (12,14%) (foto: Divulga��o/ AMIS)
Na contram�o da maioria dos setores, os supermercados mineiros t�m o que comemorar mesmo em meio � crise causada pela pandemia do novo coronav�rus (Sars-Cov-2). As vendas do setor no estado cresceram 9,34% no primeiro semestre deste ano em rela��o ao mesmo per�odo de 2019, segundo balan�o da Associa��o Mineira de Supermercados (Amis) divulgado na tarde desta ter�a-feira (18).  

De acordo com o presidente executivo da Amis, Ant�nio Claret Nametala, o bom desempenho no primeiro semestre est� diretamente relacionado �s mudan�as provocadas pela pandemia no cotidiano do consumidor. Com o isolamento social, o consumo fora do lar se voltou para dentro de casa.

“Foi exatamente a mudan�a de h�bito da popula��o o fator gerador desse aumento das vendas. Ficou todo mundo em casa trabalhando - grande parte desse tempo em home office - crian�as sem aula, restaurantes e bares fechados e, evidentemente, a op��o que a popula��o tem � fazer a refei��o no pr�prio lar”, avaliou.

Ainda segundo  Claret, a proje��o incial de crescimento para 2020 inteiro era de 4,5%, um pequeno avan�o em rela��o aos 4,19% de 2019. Os dois primeiros meses deste ano foram superiores ao mesmo per�odo do ano passado, mas, em mar�o, o setor come�ou a sentir o reflexo da pandemia. 

Custos elevados


A expans�o nas vendas n�o significou o mesmo retorno nos lucros do setor, visto que os supermercados, classificados como atividade essencial, precisaram investir uma boa quantia na compra de equipamentos de prote��o individual, qualifica��o dos funcion�rios para manter o atendimento � popula��o de acordo com as regras sanit�rias de preven��o � COVID-19 e outras atividades ligadas aos cuidados com a doen�a. 

“Os custos dos supermercados est�o bem mais altos do que eram e n�s (da Amis) estamos chamando a aten��o do empres�rio para isso. O fato de o setor investir n�o significa que tivemos um resultado l�quido na mesma propor��o”, esclareceu Claret. 

Regi�es


Na avalia��o por regi�es de Minas, os melhores desempenhos no semestre foram apontados pela Regi�o Central (12,14%), Tri�ngulo Mineiro/Alto Parana�ba (10,89%) e do Sul (9,40%). 

Em contrapartida, o crescimento menor foi verificado no Centro-Oeste (4,64%), onde a queda do emprego foi elevada no per�odo, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Para acessar o balan�o de desempenho completo, acesse aqui.   


Alta nos produtos b�sicos


Ainda de acordo com Claret, a alta de pre�os de produtos b�sicos como o arroz, feij�o, leite e �leo se deve ao fato de algumas empresas, durante o primeiro semestre, priorizarem a exporta��o de produtos, gerando, assim, uma disputa seguida de aumento no valor dos itens no mercado interno.

“Logo quando come�ou a pandemia, n�s tivemos um movimento em rela��o a essa alta. Conversamos com os produtores, agentes do mercado, de uma forma geral, com os �rg�os legais, porque v�nhamos recebendo uma press�o de aumento na tabela de pre�os apresentada pelos supermercados. Tivemos ainda uma conversa, por meio da Associa��o Brasileira de Supermercados, com o Minist�rio da Agricultura para tentar entender o que est� acontecendo e para pedir ajuda nesse sentido”, detalhou o processo. 

“Sabemos que a procura al�m da oferta gera esse movimento, mas temos um fato gerador desse momento que � a possibilidade de exporta��o de algumas empresas fazendo press�o no mercado interno. Pedimos ao minist�rio que nos ajude para que se continuar essa press�o, tenhamos a possibilidade de importa��o de produtos para equilibrar o mercado”, explicou o presidente executivo da Amis. 
 
*Estagi�rio sob supervis�o da editora-assistente Vera Schmitz 


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