O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o cart�o vermelho que o presidente Jair Bolsonaro anunciou pela manh� n�o era endere�ado a ele, mas ao programa Renda Brasil, que estava em estudo pela equipe econ�mica para substituir o Bolsa Fam�lia e outros benef�cios ap�s o fim do aux�lio emergencial.
Segundo o ministro, houve uma conex�o equivocada entre a PEC do Pacto Federativo, que prop�e a desvincula��o e desindexa��o do or�amento, com o Renda Brasil. “Houve uma barulheira, porque est�o fazendo conex�es de pontos que n�o s�o conectados. A� o presidente reagiu da forma dele, porque n�o quer ser acusado de demagogo e j� havia dito que n�o vai tirar dos pobres para dar aos paup�rrimos. Ent�o, acabou o Renda Brasil. O cart�o vermelho n�o foi para mim", disse o ministro
Segundo o ministro, houve uma conex�o equivocada entre a PEC do Pacto Federativo, que prop�e a desvincula��o e desindexa��o do or�amento, com o Renda Brasil. “Houve uma barulheira, porque est�o fazendo conex�es de pontos que n�o s�o conectados. A� o presidente reagiu da forma dele, porque n�o quer ser acusado de demagogo e j� havia dito que n�o vai tirar dos pobres para dar aos paup�rrimos. Ent�o, acabou o Renda Brasil. O cart�o vermelho n�o foi para mim", disse o ministro
Para o ministro, a decis�o do presidente foi de responsabilidade fiscal. “N�o vou querer anabolizar o Renda Brasil tentando uma popularidade falsa em cima de um conceito de irresponsabilidade fiscal. Ent�o, o presidente abre m�o se tiver que ser irrespons�vel. N�o vou furar o teto para fazer artificialmente o Renda Brasil e tamb�m n�o vou tirar dos pobres. Ent�o, quando acabar o aux�lio emergencial, a gente volta para o Bolsa Fam�lia”, completou Guedes.
O secret�rio especial da Fazenda, Waldery Rodrigues, pode pagar o pato da confus�o sobre o vazamento da proposta de congelamento das aposentadorias para incluir o programa Renda Brasil no Or�amento de 2021. A d�vida nos corredores do Bloco P da Esplanada dos Minist�rios � se o ministro da Economia, Paulo Guedes, vai entregar a cabe�a Waldery para Bolsonaro, como ele fez com o ex-secret�rio da Receita Federal, Marcos Cintra, no ano passado.
Naquela �poca, o chefe do Executivo irritou-se com a informa��o de que a proposta de reforma tribut�ria previa a cria��o de um imposto nos moldes da Contribui��o Provis�ria sobre Movimenta��o Financeira (CPMF), extinta em 2007, mas que � uma ideia defendida n�o apenas por Cintra, mas por Guedes tamb�m, de acordo com interlocutores do ministro.
Naquela �poca, o chefe do Executivo irritou-se com a informa��o de que a proposta de reforma tribut�ria previa a cria��o de um imposto nos moldes da Contribui��o Provis�ria sobre Movimenta��o Financeira (CPMF), extinta em 2007, mas que � uma ideia defendida n�o apenas por Cintra, mas por Guedes tamb�m, de acordo com interlocutores do ministro.
Ap�s a reuni�o com Bolsonaro, Paulo Guedes tratou logo de afirmar que cart�o vermelho “n�o era para ele”, jogando o secret�rio Waldery na fogueira. Engenheiro formado pelo Instituto Tecnol�gico de Aeron�utica (ITA) e doutor em economia pela Universidade de Bras�lia (UnB), o secret�rio de Fazenda � economista s�nior do Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (Ipea) e integra o governo desde a equipe de transi��o.
� � secretaria especial chefiada por ele que est� subordinado o Tesouro Nacional, que det�m a chave do cofre da Uni�o. Nessa ter�a-feira (15), durante uma longa conversa com Bolsonaro pela manh�, Guedes defendeu o subordinado, mas n�o h� certeza da perman�ncia de Waldery na equipe econ�mica, que n�o � uma unanimidade entre os t�cnicos da pasta.