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Paulo Guedes: 'Depois das elei��es, voltamos a falar sobre novo imposto'

Ministro disse que n�o desiste da ideia porque, num pa�s com 40 milh�es de pessoas sem emprego, proposta permitir� desonerar folha salarial das empresas


20/11/2020 07:00 - atualizado 20/11/2020 07:58

(foto: Ministério da Economia/Divulgação)
(foto: Minist�rio da Economia/Divulga��o)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nessa quinta-feira (20) que deixou de falar sobre a ideia de cria��o de um imposto sobre transa��es eletr�nicas por preocupa��o de o assunto ser explorado politicamente nas elei��es municipais. Por�m, ele disse que pretende votar � carga na proposta assim que as elei��es chegarem ao fim.

"N�o estamos falando porque as elei��es est�o chegando. As pessoas t�m preocupa��o de o tema ser explorado nas elei��es, de falarem ah, o ministro Paulo Guedes quer um imposto sobre transa��es financeiras, quer a CPMF...", afirmou o ministro numa apresenta��o em f�rum do Bradesco BBI. "Ent�o, n�o vamos falar sobre isso. Ap�s as elei��es, falamos novamente", complementou.

Guedes disse que n�o vai desistir da ideia porque, num pa�s com 40 milh�es de pessoas sem emprego, a proposta permitir� desonerar a folha salarial das empresas.

A pol�mica em torno da cria��o de um imposto sobre transa��es eletr�nicas, considerada uma reedi��o da CPMF, � um n� na reforma tribut�ria. O ministro frisou hoje que n�o quer uma reforma tribut�ria de qualquer jeito.

Ele considerou, contudo, que o governo est� mais perto de um acordo em rela��o � reforma dos impostos. Mesmo assim, avaliou que apenas por um milagre a reforma tribut�ria ir� deslanchar neste ano. "Milagres acontecem", ponderou, numa tentativa de deixar a possibilidade em aberto.

Segundo Guedes, a inten��o � taxar apenas quem usa os meios de transa��es digitais, que agora incluem o sistema instant�neo de pagamentos, o Pix. As taxas ser�o, no entanto, baixas, variando entre 0,15 e 0,2%.

O ministro reiterou ainda que o governo n�o vai subir a carga tribut�ria, e sim desonerar as empresas, cobrando, por exemplo, taxas de imposto menores para aquelas que reinvestem o lucro.

"N�o vamos subir impostos. Se um imposto for criado, ser� porque destru�mos outros oito, nove ou dez", salientou o comandante da equipe econ�mica.


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