
A Aneel, no entanto, informou que as condi��es atuais n�o permitem mais manter a bandeira verde acionada. Por isso, a partir de ter�a-feira, as tarifas ter�o bandeira vermelha em seu segundo patamar, com uma taxa extra de R$ 6,243 a cada 100 kWh.
O diretor Efrain Pereira da Cruz mencionou "aflu�ncias cr�ticas" nos principais reservat�rios do Pa�s, no Sudeste e Centro-Oeste, al�m do Sul, e deteriora��o nos meses de outubro e novembro. Isso levou ao acionamento de termel�tricas, o que pressionou o custo de gera��o de energia no Pa�s diante de uma "oferta adversa".
O diretor mencionou que o pre�o da energia no mercado de curto prazo (PLD) est� no teto em todos os submercados. Ele disse ainda que o Custo Marginal da Opera��o (CMO) da pr�xima semana operativa (de 28 de novembro a 4 de dezembro) foi estabelecido em R$ 744,43/MWh em todos os submercados do Pa�s, o maior do ano.
Ainda segundo ele, o consumo de energia retomou o patamar pr�-pandemia em setembro, e o setor enfrenta novamente uma seca que h� muito n�o se via. Por isso, a avalia��o da Aneel � que o sistema de bandeiras precisa ser retomado imediatamente - e n�o apenas em janeiro de 2021, como indicava a nota t�cnica do �rg�o regulador.
"S�o ind�cios concretos de que o mecanismo das bandeiras j� merece ser restabelecido e a curto prazo, tendo em vista sua efici�ncia na sinaliza��o de pre�os aos consumidores", disse o diretor.
No sistema atual, que estava suspenso desde maio, na cor verde, n�o h� cobran�a de taxa extra, indicando condi��es favor�veis de gera��o de energia no pa�s. Na bandeira amarela, a taxa extra � de R$ 1,343 a cada 100 kWh consumidos.
J� a bandeira vermelha pode ser acionada em um dos dois n�veis cobrados, dependendo da quantidade de termel�tricas acionadas. No primeiro n�vel, o adicional � de R$ 4,169 a cada 100 kWh. No segundo n�vel, a cobran�a extra � de R$ 6,243 a cada 100 kWh.