(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas SETOR HOSPITALAR

Santas Casas e hospitais filantr�picos t�m redu��o de juros em empr�stimos

Iniciativa da Caixa visa socorrer o setor, que acumula d�vida de R$ 8 bilh�es e teve aumento de custos com despesas na pandemia de COVID-19


22/03/2021 18:36 - atualizado 22/03/2021 19:51

Medida atende instituições como a Santa Casa de BH com redução de taxa de juros em linhas de financiamento da Caixa(foto: Santa Casa BH/divulgação)
Medida atende institui��es como a Santa Casa de BH com redu��o de taxa de juros em linhas de financiamento da Caixa (foto: Santa Casa BH/divulga��o)
 
Em dificuldades diante do enfrentamento ao novo coronav�rus, as unidades de Santa Casa e hospitais filantr�picos de todo o pa�s v�o poder amenizar um problema que h� anos recai sobre o setor: as d�vidas. O governo federal anunciou um programa de empr�stimos com juros mais baratos para as institui��es hospitalares, que ser� operacionalizado pela Caixa Econ�mica Federal (CEF).

As d�vidas das entidades de sa�de somam pelo menos R$ 8 bilh�es, de acordo com a Confedera��o das Santas Casas e Hospitais Filantr�picos (CMB).
 

Ao fazer o an�ncio do programa em live na quinta-feira (18/3) passada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) destacou que a iniciativa foi implementada em atendimento a pedido do deputado federal Ant�nio Pinheiro Neto (PP-MG), o Pinheirinho.

A transmiss�o pela internet contou tamb�m com a participa��o do presidente da Caixa, Pedro Duarte Guimar�es.

 

De acordo com a CEF, as Santas Casas e hospitais filantr�picos poder�o contratar a nova linha de cr�dito com juros 42% mais baratos que a taxa cobrada atualmente.

A linha “Caixa Hospitais P�s-Fixadas” ter� taxa a partir de 0,29% aos m�s, mais o Certificado de Dep�sito Banc�rio (CDI).

As institui��es hospitalares ter�o car�ncia de seis meses para o pagamento da primeira parcela.

O prazo para amortiza��o dos empr�stimos foi ampliado para 120 meses (10 anos) – atualmente, � de 84 meses (sete anos).

 

A Caixa anunciou ainda o prazo de mais 180 dias para que as Santas Casas e hospitais filantr�picos possam fazer os pagamentos das parcelas das linhas de cr�dito Caixa Hospitais, Caixa Giro SUS e Caixa Hospitais FGTS.

 

Aumento de gastos na pandemia

A Confedera��o das Santas Casas e Hospitais Filantr�picos (CMB) considerou que com a redu��o das taxa de juros nos empr�stimos a CEF vai ajudar a aliviar o aperto financeiro enfrentado pelos hospitais com a compra de Equipamentos de Prote��o Individual e outros materiais para o enfrentamento da pandemia da COVID-19.

Alega que tamb�m houve o aumento de despesas de pessoal.

“Se este programa vier da maneira que vem sendo divulgado, com os benef�cios de taxas a prazos previstos, vai ser de extrema import�ncia em um momento que estes hospitais trabalham com um fluxo de caixa extremante apertados haja vista os in�meros compromissos firmados com fornecedores para aquisi��o de novos equipamentos, insumos e EPIs, que est�o sendo adquiridos a pre�os extremamente superiores que vinham sendo praticados antes da pandemia”, afirma Mirocles V�ras, presidente da CMB.

 

“Houve ainda a amplia��o da folha de pagamentos para poder aumentar as equipes m�dicas e a queda de receita significativa de atendimento de pacientes advindos de planos privados e particular. Nesse cen�rio, este programa, que traz a oportunidade de os hospitais renegociarem suas d�vidas, vem para minimizar muito o impacto da pandemia sobre o fluxo de caixa das institui��es”, relata V�ras.

 

Ex-presidente da Comiss�o de Sa�de de Assembleia Legislativa, o deputado estadual Arlen Santiago (PTB), que � m�dico, salienta que o endividamento das Santas Casas e hospitais filantr�picos � um problema antigo, agravado pelos baixos valores dos procedimentos hospitalares pagos pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS) – abaixo do custo.

 

Ele ressalta quem desde gest�es passadas, iniciou uma luta para  conseguir a redu��o dos juros dos empr�stimos dos bancos oficiais para os hospitais, conforme a proposta  encaminhada ao governo federal pelo deputado Pinheirinho.

 

Santiago afirmou que “h� muitos anos” o pa�s tinha uma situa��o injusta, liberando financiamentos oficiais, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento e Social (BNDES), com juros a 3% ao ano.

“At� para empres�rios com suspeita de corrup��o como o pessoal da  Odebrecht e o Eike Batista”, conta, enquanto os hospitais tinham que pagar empr�stimos com taxas de juros de 20% ano.

 

Ele salientou que as altas de taxas de juros nos empr�stimos pagos pelas institui��es de sa�de vinham sacrificando a popula��o: “Quando um hospital n�o consegue pagar suas contas, quem � sacrificada � a popula��o”.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)