
"N�o fomos n�s que cortamos o Censo. Quando houve o corte, quem aprovou o Or�amento foi o Congresso. A explica��o que nos deram � que, com a pandemia, o isolamento social impediria que os pesquisadores fossem de casa em casa transmitindo o v�rus", alegou Guedes, na portaria do minist�rio. "Ir presencialmente n�o parecia muito razo�vel", completou.
Durante a tramita��o do Or�amento de 2021, o relator, senador Marcio Bittar (MDB-AC), retirou uma previs�o de cerca de R$ 2 bilh�es para a realiza��o do Censo neste ano e redistribuiu a emendas parlamentares.
No momento da san��o, o presidente Jair Bolsonaro vetou outros R$ 17 milh�es que poderiam ser usados na prepara��o da pesquisa para 2022.
Esse corte deve levar a um adiamento ainda maior do Censo, para 2023, segundo previs�o do sindicato. A previs�o original era realiz�-lo em 2020.
Questionado sobre a decis�o do ministro Marco Aur�lio e se haver� de fato a libera��o de novos recursos para o IBGE, Guedes disse que ainda "n�o estava sabendo". "Eu vou me informar a respeito", limitou-se a responder.