
A iniciativa � da C�mara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) e da CDL Jovem. H� quatro anos, a a��o passou a ser realizada em outros estados brasileiros, com o apoio da Confedera��o Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Neste ano j� s�o 173 cidades participantes de 22 estados.
At� o momento, 1.030 lojas em diversas regi�es do pa�s v�o oferecer mercadorias sem as taxas, respons�veis por sobrecarregar o valor final dos produtos.
S�o drogarias, perfumarias, supermercados, autoescolas, escolas de idiomas, lojas de material de constru��o, pet shops, lojas de cal�ados, roupas e acess�rios.
S�o drogarias, perfumarias, supermercados, autoescolas, escolas de idiomas, lojas de material de constru��o, pet shops, lojas de cal�ados, roupas e acess�rios.
A lista completa de empresas e produtos pode ser consultada no site www.dialivredeimpostos.com.br. At� o dia da a��o, mais empresas devem aderir ao Dia Livre de Impostos.
151 dias trabalhados para pagar impostos
De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributa��o (IBPT), somente em 2020, os brasileiros trabalharam de 1º de janeiro a 30 de maio, exclusivamente, para pagar impostos municipais, estaduais e federais. Um total de 151 dias.
Na pr�tica, isso significa que a tributa��o em rela��o � renda, consumo e patrim�nio do brasileiro corresponde a 41,25% dos gastos.
Na pr�tica, isso significa que a tributa��o em rela��o � renda, consumo e patrim�nio do brasileiro corresponde a 41,25% dos gastos.
Ainda segundo o IBPT, o Brasil, al�m de figurar entre os 30 pa�ses com a maior carga tribut�ria do mundo, � um dos que mais arrecada e d� o pior retorno � popula��o em servi�os p�blicos.
“H� anos carregamos o t�tulo de pa�s com uma das maiores taxas de impostos e, infelizmente, o retorno para o cidad�o contribuinte � um dos piores. Estamos, cada vez mais, trabalhando para pagar impostos. Em compara��o � d�cada de 1970, trabalhamos mais que o dobro para conseguir pagar a tributa��o”, analisa o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
Para o dirigente, o setor privado j� vinha sendo sacrificado por um modelo fiscal que pune quem gera emprego no Brasil e, agora, com a pandemia da COVID-19, se sente duplamente prejudicado.
“A perspectiva do fechamento de milhares de empresas, a burocracia tribut�ria e o baixo retorno dos impostos pagos levam � necessidade urgente do avan�o da agenda da Reforma Tribut�ria”, explica Souza e Silva.
*Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Kelen Cristina