O levantamento, divulgado pela Associa��o Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) nesta segunda-feira (31/5), foi feito entre 4 e 10 de maio, com 457 empres�rios do setor.
Um dos principais motivos para o atraso no sal�rio � a restri��o de funcionamento dos estabelecimentos, de acordo com as regras impostas pelas prefeituras e Estado, na inten��o de conter o avan�o da COVID-19.
A necessidade de fechar os bares e restaurantes antes das 20h � apontada como obst�culo. Segundo o presidente da Abrasel-MG, Matheus Daniel, o funcionamento noturno � respons�vel por 70% das receitas dos estabelecimentos.
“A libera��o do funcionamento at� as 19 ou as 20h � irris�ria, principalmente para um segmento que precisa funcionar � noite, j� que o hor�rio noturno � respons�vel por 70% das nossas receitas. Com isso, estamos faturando menos de 40% em rela��o ao que arrecad�vamos antes da pandemia”, disse.
Outro dado da pesquisa mostra que 81% dos empres�rios est�o endividados e t�m pagamentos de impostos federais, como Imposto de Renda e INSS, atrasados.
Outros 43% afirmam que o IPTU tamb�m est� vencido, al�m das contas mensais de aluguel, luz e g�s.
Outros 43% afirmam que o IPTU tamb�m est� vencido, al�m das contas mensais de aluguel, luz e g�s.
Sem ajuda do governo federal
A falta de apoio de apoio do governo federal com a aprova��o de cr�ditos emergenciais tamb�m contribui para o endividamento. Segundo Matheus, os valores de d�bito fazem com a ajuda seja ainda mais necess�ria, principalmente por meio do Programa Nacional de Apoio �s Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).
“O alto endividamento e a luta para nos mantermos respirando tornam gigantesca a necessidade de cr�dito emergencial barato e r�pido. Prova disso � que tr�s a cada quatro empres�rios ouvidos na pesquisa recorreriam ao Pronampe neste momento, se ele fosse reaberto. � preciso destrav�-lo”.
O Pronampe � uma assist�ncia de cr�dito especial �s micro e pequenas empresas, que foi reformulado e aprovado pelo Senado em 11 de maio e agora aguarda san��o presidencial.
Para tentar melhorar a situa��o do estabelecimento, 53% dos entrevistados pretendem adiar o recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS), como permitido pela Medida Provis�ria 1046.
Al�m disso, 42% pretendem reduzir a jornada de trabalho dos funcion�rios e outros 44% ir�o suspender o contrato.
Al�m disso, 42% pretendem reduzir a jornada de trabalho dos funcion�rios e outros 44% ir�o suspender o contrato.
Em geral, 83% dos empres�rios do ramo ficaram em preju�zo em abril, n�mero parecido com o m�s anterior, que era de 82%.
*Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Kelen Cristina