O avan�o da vacina��o na capital mineira possibilitou seguran�a para os comerciantes. "Entre os principais motivos para esse n�mero est�o o avan�o da vacina��o, a redu��o dos casos de �bitos na cidade e a flexibiliza��o das medidas restritivas que v�m possibilitando a abertura do varejo e, consequentemente, aumentando o otimismo dos empres�rios", disse o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
A confian�a do varejo � calculada pelos subindicadores de condi��es atuais e de expectativa. Essa �ltima depende das circunst�ncias da economia brasileira e finan�as das empresas.
O levantamento varia de 0 a 100, sendo que 50,01 a 100 pontos s�o opini�es positivas. Apenas 50, indica neutralidade e qualquer pontua��o inferior a 50 s�o opini�es negativas.
No primeiro trimestre, per�odo entre janeiro a mar�o deste ano, o indicador registrou 40,1 pontos. De abril a junho, segundo trimestre, houve um salto para 55,3 pontos.
O subindicador de condi��es atuais apresentou uma evolu��o de 23,6 pontos frente ao primeiro trimestre. J� os subindicadores de economia brasileira e finan�as das empresas evolu�ram 27,8 e 19,3 pontos, respectivamente.
Avaliando apenas o cen�rio atual, os comerciantes est�o descrentes (39,2 pontos), por�m, h� muita expectativa para uma melhora no segundo semestre (67,4 pontos).
A an�lise do cen�rio atual engloba os �ltimos seis meses, e para se referir � expectativa, os comerciantes devem pensar na perspectiva do pr�ximo semestre.
Recortes regionais
Das nove regionais de BH, oito est�o com boas expectativas, sendo a Centro-Sul mais otimista (61,9 pontos). J� os comerciantes pessimistas est�o concentrados na Regi�o Oeste da cidade, que registrou 45,7 pontos.
Apesar das boas expectativas, o cen�rio atual n�o � favor�vel para a maioria dos empres�rios. Somente aqueles com lojas na Regi�o Centro-Sul fizeram uma boa avalia��o dos �ltimos seis meses (51,5 pontos), enquanto todas as outras regionais n�o tiveram a mesma impress�o.
As opini�es positivas foram predominantes entre os tipos de empresa levantas pela entidade de pequeno, m�dio e grande porte. As expectativas para o pr�ximo semestre est�o a todo vapor nos neg�cios de m�dio/grande (66,7), pequeno porte (67,2) e microempresas (67,2).
Por�m, para avaliar o cen�rio atual, apenas os comerciantes de m�dio e grande porte foram otimistas. Segundo a CDL/BH, isso pode ser atribu�do � combina��o de gest�o de escalabilidade produtiva e de custos.
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.