(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas DESAFIO E ESPERAN�A

Com�rcio de Sete Lagoas se reinventa para sobreviver a 17 meses de pandemia

Comerciantes usam da criatividade, do planejamento e do mercado digital para n�o aumentar o n�mero de 4 mil postos fechados na cidade durante a pandemia


27/08/2021 21:29 - atualizado 27/08/2021 22:02

Comércio precisou se reinventar, como a Marrom Glacê, que passou a fazer kits especiais(foto: Marrom Glacê/Divulgação e CDL/Divulgação)
Com�rcio precisou se reinventar, como a Marrom Glac�, que passou a fazer kits especiais (foto: Marrom Glac�/Divulga��o e CDL/Divulga��o)
Perto de se aproximar de um ano e meio de pandemia, o com�rcio de Sete Lagoas faz o contorcionismo que consegue para evitar aumentar as lament�veis estat�sticas acumuladas desde o in�cio do ano passado. Al�m de 604 �bitos, a cidade da Regi�o Central de Minas registra 4 mil postos de trabalho fechados e a fal�ncia de 1,2 mil empresas.
 
Um dos exemplos de reinven��o vem justamente do setor mais afetado pela pandemia do novo coronav�rus: o de buf� e eventos. Com mais de 40 anos de mercado, Tainara Santos viu o neg�cio do qual � gerente comercial ficar tr�s meses com as portas fechadas - e ainda n�o conseguiu retornar plenamente.
 
“Tivemos que nos reinventar, come�amos a trabalhar com deliverys e eventos intimistas, que s�o almo�os e jantares em resid�ncias para poucas pessoas. Mas a maior dificuldade foi a inser��o da empresa no mercado digital, j� que n�o �ramos muito presentes nesse meio”, explica Tainara, gerente do Buffet Marrom Glac�.
 

Desafios e esperan�a

 
A gerente afirma que a pandemia impactou 40% nos neg�cios, mas mesmo assim a equipe foi mantida, utilizando as flexibiliza��es do governo. S� agora que os rendimentos est�o voltando � normalidade. 
 
“Com as restri��es menores, voltamos a promover eventos, com toda medida de seguran�a. Al�m dessas modifica��es, um dos pontos que tivemos que alterar foi o buf� est�tico, que � a comida exposta, e agora estamos fazendo comidas individuais, entregues diretamente ao convidado”, explica Tainara Santos.
 
Ela pontua que com o avan�o da vacina��o o mercado ficou mais otimista, os clientes voltaram a procurar a empresa, e as pessoas est�o se sentindo mais seguras para fechar um contrato.
 
“Houve um aumento dos n�meros de or�amentos consider�veis. Claro que n�o como antes, mas muita gente voltou a procurar nosso empreendimento, porque hoje, por exemplo, os clientes j� conseguem agendar uma data de casamento”, esclarece a gerente.
 

Vil�es: mercado digital e planejamento

De acordo com o presidente da C�mara de Dirigentes Lojistas (CDL) da cidade, Geraldir Carvalho, os comerciantes tiveram diversas dificuldades, mas as principais foram:
  • inser��o ao mercado digital
  • problemas de planejamento e gest�o
  • o surgimento indiscriminado e sem nenhuma fiscaliza��o de lojas com produtos falsificados
  • alugu�is mais caros, devido o aumento do �ndice Geral de Pre�os do Mercado (IGP-M)
Segundo Geraldir Carvalho, durante a pandemia, a CDL promoveu v�rias a��es para dar suporte necess�rio aos comerciantes. “Houve esclarecimentos sobre os decretos em vigor e est�mulos nas vendas digitais, atrav�s de cursos e implementa��o de e-commerce”, explica.
 
Nesse momento, com menos restri��es nas medidas sanit�rias, a CDL continua ajudando os associados para tentar minimizar os impactos gerados pela crise. 
 
“Estamos buscando novas formas de vendas, atrav�s das lives, e mostrando que � poss�vel se adequar ao novo momento, al�m de oferecer os benef�cios de acesso ao Pronampe, que � um programa que disponibiliza empr�stimos”, conclui o presidente. 
 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)