
Um dos exemplos de reinven��o vem justamente do setor mais afetado pela pandemia do novo coronav�rus: o de buf� e eventos. Com mais de 40 anos de mercado, Tainara Santos viu o neg�cio do qual � gerente comercial ficar tr�s meses com as portas fechadas - e ainda n�o conseguiu retornar plenamente.
“Tivemos que nos reinventar, come�amos a trabalhar com deliverys e eventos intimistas, que s�o almo�os e jantares em resid�ncias para poucas pessoas. Mas a maior dificuldade foi a inser��o da empresa no mercado digital, j� que n�o �ramos muito presentes nesse meio”, explica Tainara, gerente do Buffet Marrom Glac�.
Desafios e esperan�a
A gerente afirma que a pandemia impactou 40% nos neg�cios, mas mesmo assim a equipe foi mantida, utilizando as flexibiliza��es do governo. S� agora que os rendimentos est�o voltando � normalidade.
“Com as restri��es menores, voltamos a promover eventos, com toda medida de seguran�a. Al�m dessas modifica��es, um dos pontos que tivemos que alterar foi o buf� est�tico, que � a comida exposta, e agora estamos fazendo comidas individuais, entregues diretamente ao convidado”, explica Tainara Santos.
Ela pontua que com o avan�o da vacina��o o mercado ficou mais otimista, os clientes voltaram a procurar a empresa, e as pessoas est�o se sentindo mais seguras para fechar um contrato.
“Houve um aumento dos n�meros de or�amentos consider�veis. Claro que n�o como antes, mas muita gente voltou a procurar nosso empreendimento, porque hoje, por exemplo, os clientes j� conseguem agendar uma data de casamento”, esclarece a gerente.
Vil�es: mercado digital e planejamento
De acordo com o presidente da C�mara de Dirigentes Lojistas (CDL) da cidade, Geraldir Carvalho, os comerciantes tiveram diversas dificuldades, mas as principais foram:
- inser��o ao mercado digital
- problemas de planejamento e gest�o
- o surgimento indiscriminado e sem nenhuma fiscaliza��o de lojas com produtos falsificados
- alugu�is mais caros, devido o aumento do �ndice Geral de Pre�os do Mercado (IGP-M)
Segundo Geraldir Carvalho, durante a pandemia, a CDL promoveu v�rias a��es para dar suporte necess�rio aos comerciantes. “Houve esclarecimentos sobre os decretos em vigor e est�mulos nas vendas digitais, atrav�s de cursos e implementa��o de e-commerce”, explica.
Nesse momento, com menos restri��es nas medidas sanit�rias, a CDL continua ajudando os associados para tentar minimizar os impactos gerados pela crise.
“Estamos buscando novas formas de vendas, atrav�s das lives, e mostrando que � poss�vel se adequar ao novo momento, al�m de oferecer os benef�cios de acesso ao Pronampe, que � um programa que disponibiliza empr�stimos”, conclui o presidente.