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Estado de Minas COMBUST�VEIS

Imposto sobre o diesel em MG � o mais alto do Sudeste e de outros 5 estados

Governo de Minas anunciou o congelamento da al�quota do ICMS sobre o combust�vel no mesmo dia em que a Petrobras anunciou mais um reajuste de pre�o


25/10/2021 16:36 - atualizado 25/10/2021 17:37

Posto de combustíveis com placa contendo preço dos produtos
O Sindtanque-MG quer que o governo de Minas reduza a al�quota de ICMS do estado para 12% (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press - 23/10/2021)
O Imposto Sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS) cobrado sobre o �leo diesel, em Minas Gerais, tem a maior al�quota se comparado com o dos outros tr�s estados da Regi�o Sudeste, os tr�s da Regi�o Sul, al�m do Mato Grosso do Sul e de Goi�s. 

 

 


Atualmente, o estado tem uma al�quota de 15%, enquanto Esp�rito Santo, Rio de Janeiro e S�o Paulo estabelecem um percentual de 12%, assim como os tr�s estados da Regi�o Sul (Paran�, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e o Mato Grosso do Sul. J� em Goi�s, a al�quota � de 14%. 

O ICMS � um imposto estadual, cobrado pelo sistema de "substitui��o tribut�ria", em que todo o tributo devido ao longo da cadeia � recolhido logo no in�cio do percurso. No caso do �leo diesel, ele � recolhido nas refinarias. 

Atualmente, cada estado define o pre�o de refer�ncia para recolher o imposto, chamado de Pre�o M�dio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF), que � atualizado quinzenalmente.

Veja as al�quotas cobradas em outros estados: 

  • RS: 12%
  • SC: 12%
  • PR: 12%
  • SP: 12%
  • MS: 12%
  • RJ: 12%
  • ES: 12%
  • MG: 15%
  • GO: 14%
  • DF: 15%
  • RO: 25%
  • AC: 25%
  • BA: 25%
  • CE: 25%
  • PI: 17%
  • MA: 16,5%
  • AP: 25%
  • PE: 16%

Congelamento para tentar conter a alta de pre�os 


O governo de Minas anunciou nesta segunda-feira (25/10),  o congelamento da al�quota do ICMS sobre o �leo diesel  para tentar conter a alta no pre�o do produto. 

"A partir de hoje estaremos congelando o ICMS do �leo diesel. Mesmo que ele venha aumentar, n�s n�o reajustaremos o valor que � cobrado. Ou seja, o percentual come�a a cair a cada aumento que o �leo diesel tiver. Dessa maneira, espero que o estado esteja contribuindo para amenizar, mas o problema � muito maior", disse o governador Romeu Zema (Novo). 

O governador n�o explicou, por�m, por quanto tempo a medida ser� v�lida e nem qual o impacto para a arrecada��o do estado.

O presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combust�veis e Derivados de Petr�leo de Minas Gerais (Sindtanque-MG), Irani Gomes, avalia, no entanto, que a medida n�o ser� suficiente para resolver o problema da alta nos pre�os do diesel e  pede a redu��o da al�quota para 12%

“Precisamos que o governador tenha a sensibilidade de reduzir as al�quotas de ICMS dos combust�veis, pois hoje o �leo diesel (em Minas) tem uma das al�quotas mais altas da Regi�o Sudeste. Pedimos para que ele reduza (a al�quota) para 12%.”

Novo aumento e defasagem


A Petrobras anunciou mais um reajuste no pre�o do diesel e da gasolina, nesta segunda-feira. Apesar dos aumentos, segundo a Associa��o Brasileira dos Importadores de Combust�veis (Abicom), os pre�os continuam defasados. 

A entidade informou que a gasolina est� com o pre�o no mercado interno 7% abaixo do exterior, e do diesel, 9%. Para equiparar os pre�os, a Petrobras teria que elevar o pre�o em R$ 0,37/litro para a gasolina e em R$ 0,47/ para o diesel.

A partir desta ter�a-feira (26/10), a gasolina ter� reajuste de 7% nas refinarias e o diesel de 9,2%, passando a custar, respectivamente, R$ 3,19 e R$ 3,34 por litro. Os aumentos foram de R$ 0,21/l e R$ 0,28/l, pela ordem.

Nos postos de abastecimento esses valores s�o acrescidos dos impostos e das margens de lucro da Petrobras, distribuidores e revendedores. Ainda pesam no pre�o as misturas de etanol, no caso da gasolina (27%), e do biodiesel no diesel (10%).

Outra demanda do Sindtanque � a mudan�a na pol�tica de reajustes no pre�o dos combust�veis feita pela Petrobras.

“Precisamos que essa pol�tica seja mudada. Pedimos ao presidente Jair Messias Bolsonaro, que hoje tamb�m acompanha essa pol�tica, que reveja aquilo que foi assinado no passado. N�o podemos aceitar pagar t�o caro pelo nosso combust�vel. Sabemos que os impostos colaboram para que os (pre�os) dos combust�veis sejam altos, mas n�o adianta somente baixar os impostos, com a pol�tica de pre�os comparada com o pre�o de importa��o. Precisamos que essa pol�tica seja mudada imediatamente”, afirmou Irani Gomes.
 
(Com informa��es do Estad�o Conte�do)
 
*Estagi�ria sob supervis�o  


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