
Apesar dos resultados positivos, o crescimento ainda est� distante de alcan�ar o patamar de 2019.
Para a entidade ainda existem alguns fatores que barram uma alta e entre eles est�o: a alta do d�lar, infla��o, desemprego elevado, falta de confian�a do consumidor e de mat�ria-prima, al�m da quest�o log�stica, pois ainda faltam muitos produtos no mercado em v�rios segmentos.
Segundo o levantamento, os consumidores voltaram aos centros de compra ainda que com menor poder de consumo, mas o panorama � positivo. Cerca de 123,7 milh�es de consumidores foram �s compras nesta �poca natalina, um reflexo direto dos avan�os da vacina��o contra a COVID-19.
Os resultados mostraram tamb�m que cerca de 77% dos consumidores compraram lembran�as como uma maneira de se conectar com as festividades de final de ano. Os presentes mais procurados foram:
- Roupas (61%),
- Brinquedos (37%),
- Perfumes (36%)
- Cosm�ticos e cal�ados (36%)
- Acess�rios (24%)
“A popula��o est� cada vez mais confiante com o recrudescimento da pandemia e os lojistas foram importantes neste processo, na aplica��o dos protocolos e na luta que empreendemos pela reabertura dos centros de compra. Ainda com desafios, essa retomada representa um alento para os lojistas que ficaram meses sem esperan�a de dias melhores, e hoje, tudo resulta no crescimento de vendas presenciais nas lojas”, afirma Nabil Sahyoun, presidente da Alshop.
Vendas em 2021
As vendas dentro dos centros comerciais projetam cerca R$ 204 bilh�es, o que representa um crescimento de 58% em rela��o a 2020, per�odo em que os empreendimentos foram afetados pela pandemia, com restri��es de p�blico, sobretudo estados como S�o Paulo que decretaram fechamentos at� mesmo durante as festas de fim de ano.
Se comparada com 2019, � prevista uma redu��o de 3,5% das vendas.
Canais de venda e formas de pagamento
O com�rcio eletr�nico cresceu muito durante a pandemia e muitas lojas f�sicas se adaptaram �s vendas on-line. O com�rcio eletr�nico foi o principal canal de compras no Natal, com 45% da participa��o do p�blico e as compras em shoppings atingiram 40%.
As formas de pagamento mais utilizadas foram:
- dinheiro (48%),
- cart�o de cr�dito (39%),
- cart�o de d�bito (38%),
- Pix (30%)
Contrata��es de tempor�rios
A fim de atender as altas demandas esperadas para este ano, os varejistas recrutaram 94,3 mil trabalhadores tempor�rios, com o sal�rio m�dio mensal entre R$ 1.600,00 e R$ 1.900,00. A taxa de efetiva��o em m�dia � de 14%.
Os segmentos que mais contrataram foram:
- vestu�rio/acess�rios/cal�ados com 57,9 mil vagas,
- hiper e supermercados com 18,9 mil vagas,
- artigos de uso pessoal e dom�stico com 11 mil vagas,
- m�veis e eletrodom�sticos com 3 mil vagas
J� os estados que mais contratam foram S�o Paulo, que lidera o ranking com 25,6 mil colaboradores; seguido de Minas Gerais que contratou 10,7 mil; e Rio de Janeiro, com 7,2 mil colaboradores.
“Sabemos que estamos caminhando rumo aos patamares anteriores e acredito que esse seja sim um momento de comemorar, afinal, foi um ano dif�cil e de muitas lutas para o setor que finalmente est� respirando um pouco mais tranquilo”, finaliza Nabil Sahyoun.
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.