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Estado de Minas IPCA

Infla��o de maio desacelera, mas acumula alta de 11,73% em 12 meses

A infla��o oficial perdeu for�a mas continua na casa de dois d�gitos no acumulado em 12 meses, conforme dados do IBGE


09/06/2022 10:23 - atualizado 09/06/2022 10:57

Notas de 50 e 100 reais
O IPCA registrou alta de 0,47% em maio, dado 0,59 ponto percentual abaixo da taxa de 1,06% de abril (foto: Reprodu��o/Pixabay)
A infla��o oficial perdeu for�a em maio, mas continua na casa de dois d�gitos no acumulado em 12 meses, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) divulgado nesta quinta-feira (09/06).

De acodo com os n�meros do �rg�o ligado ao Minist�rio da Economia, o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,47% em maio, dado 0,59 ponto percentual abaixo da taxa de 1,06% de abril.
 
O resultado ficou abaixo do esperado pelo mercado (0,60%) e foi puxado, principalmente, pelo grupo Transportes, respons�vel por 0,30 ponto percentual - ou seja, mais da metade (63%), do indicador de infla��o -, com avan�o de 1,34%.  Em maio de 2021, o IPCA havia registrado alta de 0,83%.

No acumulado do ano, o IPCA acumula alta de 4,78%, acima do centro da meta de infla��o determinada pelo Conselho Monet�rio Nacional (CMN), de 3,5%, e cada vez mais pr�ximo do teto da meta, de 5%.

Em 12 meses at� maio, o IPCA acumulou eleva��o de 11,73%, abaixo dos 12,13% registados no mesmo per�odo at� abril. O indicador de dois d�gitos ainda demanda uma pol�tica monet�ria mais contracionista do Banco Central para conter a alta do custo de vida em 2023, uma vez que analistas consideram a meta deste ano perdida pelo segundo ano consecutivo. Em 2021, o IPCA foi de 10,06%, quase o dobro do teto da meta, de 5,25%.

Dos nove grupos pesquisados para o IPCA, oito registraram alta de pre�os. A exce��o foi no grupo Habita��o, que recuou 1,70%, impactando negativamente no indicador em 0,26% ponto percentual, devido ao fim da bandeira extra de escassez h�drica e o retorno da bandeira verde na conta de luz.

O grupo Vestu�rio registrou alta de 2,11%, influenciado pelas altas de 2,65% nas roupas masculinas e de 2,18% nas roupas femininas. No grupo Transportes, a maior contribui��o da alta de 1,34% foi decorrente das passagens a�reas, que dispararam 18,33%, em maio, ap�s terem subido 9,48% em abril.
 
Os combust�veis desaceleraram em rela��o ao m�s anterior, com alta de 1% ap�s subir 3,20% em abril, por conta do ritmo menor de reajustes da gasolina e do etanol, que passaram de 2,48% e de 8,44%, em abril, para 0,92% e -0,43%, em maio, respectivamente.

"O resultado corrobora para a leitura de que alguns grupos atingiram em parte certo teto uma vez que j� subiram de maneira relevante, logo n�o � razo�vel supor altas ainda maiores na margem. Este parece ser o caso do grupo alimenta��o por exemplo que ap�s subir 2,06% no m�s anterior avan�a apenas 0,48% em maio", destacou o economista Andr� Perfeito, economista-chefe da Necton Investimentos. Com esse resultado, ele aposta que o Banco Central dever� elevar a taxa b�sica de juros (Selic) "em apenas mais uma alta de 50 pontos base", levando a Selic para 13,25% e parando neste patamar.

Entre as capitais, Fortaleza registrou a maior varia��o do IPCA em maio, de 1,41%. J� Vit�ria ficou na lanterna entre as 16 regi�es metropolitanas pesquisadas com defla��o de 0,08%. Contudo, apenas uma capital, Bel�m, registrou alta acumulada do IPCA abaixo de 10%.
 
Bel�m, com varia��o de 0,36% na infla��o oficial de maio, registrou 9,52% de eleva��o no IPCA acumulado em 12 meses. Bras�lia registrou infla��o abaixo da m�dia, de 0,31%, em maio. No acumulado em 12 meses, o indicador registrou eleva��o de 10,85%.


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