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Estado de Minas ECONOMIA

D�lar cai ante real ap�s tom conciliador de Lula

Durante a COP-27, presidente eleito disse que o mercado deveria ter 'paci�ncia' porque ser� preciso furar teto de gastos para cumprir promessas de campanha


21/11/2022 09:50 - atualizado 21/11/2022 10:22

Dólares
(foto: Pixabay)
O d�lar tinha leve queda frente ao real nos primeiros neg�cios desta segunda-feira (21), apesar da for�a da moeda norte-americana no exterior, com investidores reagindo positivamente a falas recentes mais conciliadoras do presidente eleito Luiz In�cio Lula da Silva sobre a futura postura fiscal do Brasil.

�s 9:10 (de Bras�lia), o d�lar � vista recuava 0,36%, a R$ 5,35 na venda. Na B3, �s 9:10 (de Bras�lia), o contrato de d�lar futuro de primeiro vencimento ca�a 0,34%, a R$ 5,37.

Na semana passada, o d�lar fechou com uma alta semanal de 0,99%, enquanto a Bolsa de Valores do pa�s sofreu uma baixa de 3%.

Revelando que o mercado espera mais infla��o diante da press�o por gastos p�blicos, a taxa de juros DI (dep�sitos interbanc�rios) para 2024, uma refer�ncia para o cr�dito de curto prazo, subiu pelo terceiro dia consecutivo, chegando perto dos 14,4% ao ano.

Cr�ticas do presidente eleito Luiz In�cio Lula da Silva (PT) � regra que limita gastos p�blicos trouxeram turbul�ncias aos neg�cios.

Lula defendeu, na quinta (17), durante um discurso na COP27, furar o teto de gastos para conseguir financiar programas sociais.

"Se eu falar isso vai cair a Bolsa, vai aumentar o d�lar? Paci�ncia", disse Lula na confer�ncia do clima da ONU que ocorre em Sharm el-Sheikh, no Egito. O petista afirmou ainda que a flutua��o dos �ndices n�o acontece "por causa das pessoas s�rias, mas por conta dos especuladores que ficam especulando todo santo dia".

Participantes do mercado j� discutem a possibilidade de que a taxa b�sica de juros possa avan�ar a 15% no pr�ximo ano, a depender dos rumos do debate fiscal, segundo Rafael Marques, economista da Philos Invest.

Parte do mercado, por�m, conta com a possibilidade de que a PEC da Transi��o, que amplia os gastos, seja enxugada no Congresso.

Fontes envolvidas nas negocia��es da PEC ouvidas pela ag�ncia Reuters disseram que aliados do novo governo admitem que ter�o de ceder durante as negocia��es do texto e definir um prazo da exce��o ao teto para que a proposta avance a tempo de ser promulgada pelo Congresso ainda neste ano.

Em um aceno do novo governo � responsabilidade fiscal, o ex-ministro Aloizio Mercadante, que coordena os grupos t�cnicos da transi��o de governo, indicou que isen��es fiscais est�o sob an�lise e essa pode ser uma maneira de elevar as receitas futuras da administra��o federal, sem aumento da carga tribut�ria.

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou na quinta que a rea��o do mercado � PEC da Transi��o � moment�nea e ser� superada, e garantiu que o governo Lula vai discutir um novo arcabou�o fiscal com o tempo.

 


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