
Com cerca de 120 lojistas na inaugura��o e capacidade de receber at� 200, o projeto une a estrutura de um shopping com as caracter�sticas de uma mercado tradicional, com pequenos produtores e artistas locais. A iniciativa � encabe�ada por Paulo Favetto, que traz na bagagem 35 anos � frente da Feira Hippie, e uma vis�o singular sobre a import�ncia de oferecer condi��es para a promo��o da cultura mineira.
Vale do Jequitinhonha, Alto Mucuri e do Sul de Minas.
Fazem parte da iniciativa expositores de feiras locais, como a Hippie, do Mineirinho, da Avenida Silva Lobo, do Eldorado, da Economia Solid�ria, al�m de lojas de outras cidades mineiras, como Ouro Preto, Tiradentes e associa��es do Cercado por estacionamentos, ao lado da Rodovi�ria e de uma esta��o do Move, Paulo acredita que o projeto tem o potencial de se tornar um ponto tur�stico de peso na cidade. “� um espa�o sem vizinhos pra incomodar, bem situado, com grande fluxo de pessoas e tudo para receber eventos importantes”, comentou.
Encabe�ada por Paulo Favetto, sua filha e sua esposa, a proposta � �nica. O pr�dio que abrigar� o mercado � tombado, com arquitetura da d�cada de 1940. Ele estava parado desde o in�cio da pandemia, e foi reformado para oferecer todas as comodidades para o p�blico em um ambiente esteticamente tradicional.
Espa�o Cultural
O projeto inclui tamb�m o Espa�o Cultural Mercado Mineiro, no local do estacionamento do Mercado. O Espa�o abrigar� cursos, oficinas, exposi��es e instrumentos de trabalho para produtores de m�sica, arte e artesanato. “A nossa ideia � que aqui tamb�m funcione com um espa�o de fomento para projetos culturais e eventos dessa �rea. Vamos ter um est�dio para grava��o de podcasts, por exemplo; um galp�o para shows e festas e nossa programa��o cultural vai colocar o MMAA nas principais agendas da cidade”, explica Paula Favaretto, diretora do Espa�o Cultural.
Impacto na regi�o
A pra�a ao fundo do mercado, um largo com palmeiras e outras plantas, foi adotado pelo projeto e ser� revitalizado. Para isso, o Mercado ir� firmar uma parceria com programas de reintegra��o social da Prefeitura de Belo Horizonte, contratando pessoas que est�o saindo da situa��o de rua como jardineiros.
Al�m disso, os organizadores pretendem oferecer uma estrutura para os mototaxistas que ficam na regi�o, com associa��o, ponto de embarque, e um local para guardar as motos.
“Nosso objetivo � melhorar toda essa regi�o em volta do mercado”, disse Paulo. Ele disse que est� h� seis meses indo diariamente ao local para organizar o projeto, e tem visto uma realidade muito diferente da estigmatiza��o daquela parte do Centro. “Os moradores de rua n�o mexem com ningu�m, e o fluxo da Rua Oiapoque � de umas 70 mil pessoas por dia”, comentou.