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Estado de Minas MERCADO FINANCEIRO

D�lar ca� pelo terceiro preg�o consecutivo

Cen�rio de recuo da China em rela��o � pol�tica zero contra a COVID e possibilidade de negocia��o da PEC da Transi��o impactaram o mercado


30/11/2022 10:10 - atualizado 30/11/2022 11:10

notas de dólar em cima da mesa
(foto: PxHere)
 O d�lar recuava frente ao real pelo terceiro preg�o consecutivo nesta quarta-feira (30), acompanhando fraqueza da divisa norte-americana no exterior e a desmontagem de posi��es defensivas em meio � percep��o de que a PEC da Transi��o ser� desidratada no Congresso.

�s 09h03 (hor�rio de Bras�lia), o d�lar � vista ca�a 0,41%, a R$ 5,2680. Na B3, o contrato de d�lar futuro de primeiro vencimento ca�a 0,17%, a R$ 5,2645.

A��es de exportadoras de mat�rias-primas apresentaram forte alta nesta ter�a-feira (29) e, devido ao grande peso do segmento no mercado brasileiro, impulsionaram ganhos na Bolsa de Valores e empurraram para baixo a cota��o do d�lar.

O segmento, que � um dos mais atraentes aos investidores estrangeiros, foi beneficiado por sinaliza��es do governo chin�s de que Pequim poder� flexibilizar sua pol�tica de Covid zero e pela possibilidade de manuten��o de est�mulos � economia no pa�s.

� um cen�rio favor�vel a empresas brasileiras do ramo de materiais met�licos e de petr�leo, entre outros, j� que o pa�s asi�tico � o maior consumidor mundial desses produtos.

O indicador refer�ncia da Bolsa, o Ibovespa, subiu 1,96%, aos 110.909 pontos. No mercado de c�mbio, o d�lar comercial � vista fechou com queda de 1,39%, cotado a R$ 5,29.

Os pap�is mais negociados da mineradora Vale subiram 3,86%. Tamb�m na cadeia do a�o, CSN e CSN Minera��o dispararam 8,47% e 7,61%, respectivamente. As a��es mais negociadas da Petrobras saltaram 4,19%.

Investidores tamb�m negociaram sob a expectativa de que o presidente chin�s Xi Jinping siga criando est�mulos econ�micos para amenizar os efeitos econ�micos do confinamento de moradores e da interrup��o de atividades no pa�s para controlar o avan�o da Covid.

Protestos contra as restri��es impostas por Pequim est�o tomando as ruas em diversas cidades na China. As manifesta��es come�aram no fim de semana, depois que um inc�ndio em Urumqi, capital da regi�o de Xinjiang, matou dez pessoas. Segundo manifestantes, o corpo de bombeiros demorou para agir por conta das restri��es.

Os mesmo motivos que trouxeram otimismo �s exporta��es brasileiras geraram uma corrida por a��es do mercado chin�s. O �ndice da Bolsa de Hong Kong disparou 5,54%, enquanto o indicador que acompanha empresas listadas em Xangai e Shenzhen escalou 3,09%.

Especificamente sobre o dia do mercado no Brasil, analistas ainda relataram redu��o dos temores em meio a declara��es de que h� abertura da equipe do presidente eleito Luiz In�cio Lula da Silva (PT) para negociar prazo e o volume de gastos acima do teto presentes na PEC da Transi��o, enviada ao Senado na v�spera.

Por enquanto, a exce��o ao teto � de at� R$ 198 bilh�es e a proposta � que essa libera��o tenha quatro anos de validade.

Com isso, no mercado de juros futuros, a taxa DI para 2024 recuou de 14,29% para 13,96%, ficando abaixo dos 14% ao ano pela primeira vez em duas semanas.

 

 


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