
Uma fam�lia que em janeiro gastava R$ 100 na ida � feira, gasta em novembro R$ 134,65 para comprar a mesma quantidade de comida — ou mais, a depender do produto.
O conjunto da cesta b�sica ficou 2,64% mais caro no m�s passado, chegando a R$ 710,55 – 58% do sal�rio m�nimo. O tomate foi o maior viol�o, com aumento de 32,13% s� em um m�s. A batata inglesa vem em seguida, com alta de 8,09%.
Comer fora de casa tamb�m ficou mais caro em novembro (0,69%), assim como os gastos em habita��o (0,37%), vestu�rio (2,4%) e sa�de (0,29%). Os gastos com sa�de acumularam alta de 11,5% no ano, a maior depois da alimenta��o em casa (14,56%).
Registraram queda apenas os produtos aliment�cios industrializados (-1,91%) e de elabora��o prim�ria (-1,64%), balanceando a taxa de infla��o para a alimenta��o dentro de casa. Ainda assim, ambos est�o 13,16% e 9,8% mais caros em rela��o a janeiro, respectivamente.
A cesta b�sica registrou aumento de 16,71% nos pre�os ao longo do ano. As maiores altas foram nos pre�os da batata inglesa (78,13%), leite (43,47%), banana caturra (37,82%), tomate (26,39%) e manteiga (25,36%).
Combust�veis e transporte
Os produtos administrados, que incluem combust�veis, conta de luz, telefonia, �gua e transporte, registraram alta de 0,40% em novembro.
O �ndice, considerado relativamente baixo, preocupa pela subida astron�mica do pre�o da gasolina e diesel na metade do ano, que s� foi freada pelo redu��o dos impostos (ICMS). A medida contribuiu para que o grupo acumulasse queda de 7,17% nos pre�os.
Individualmente, as passagens a�reas representaram a maior alta do grupo em novembro, com 11,44%, enquanto o pre�o da gasolina subiu 1,89% e o do g�s de cozinha registrou queda de 2,06%.
Os dados s�o do Instituto de Pesquisa Econ�micas, Administrativas e Cont�beis de Minas Gerais (Ipead), da Faculdade de Econ�mica da UFMG.