Hospitais querem estender em tr�s meses o reajuste salarial dos enfermeiros

Hospitais paulistas travaram os reajustes salariais da enfermagem � espera de uma decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o piso da categoria. Com essa manobra, pretendem conseguir mais tr�s meses de prazo.

 

As corre��es salariais, segundo o SinsaudeSP - associa��o que representa auxiliares e t�cnicos de enfermagem -, estavam previstas para o in�cio de maio, mas ainda n�o ocorreram.

 

O SindHosp, que representa os hospitais de S�o Paulo, decidiu aguardar o STF e, somente tr�s meses ap�s o julgamento, voltar a negociar os reajustes que vinham sendo discutidos at� o momento.

 

A proposta dos empregadores era de um aumento de 3,83% em sal�rios at� R$ 7.507 para funcion�rios como assistentes sociais e profissionais de outras 18 categorias que atuam na estrutura dos hospitais e cl�nicas particulares. Ou seja: sobre o valor dos sal�rios vigentes, n�o indexados ao novo piso da enfermagem.

 

 

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Caso n�o haja acordo, os hospitais ter�o que seguir o novo piso se o Supremo julgar pela sua vig�ncia.

 

Definido por lei sancionada no ano passado, a nova remunera��o da categoria foi questionada junto ao STF, que prev� retomar o julgamento nesta sexta (24).

 

A expectativa � que o voto de todos os ministros esteja no plen�rio virtual at� o dia 30.

 

O piso da enfermagem estabelece que o sal�rio m�nimo dos t�cnicos e auxiliares de enfermagem ser� de R$ 3.325 e R$ 2.375, respectivamente.

 

Segundo Jefferson Caproni, presidente do SinsaudeSP, cerca de 600 mil trabalhadores em hospitais aguardam a defini��o.

 

 

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"O que os hospitais est�o fazendo � um desrespeito com os trabalhadores que foram a linha de frente no combate � Covid-19", disse Caproni.

Em nota, o SindHosp nega usar o julgamento do STF para retardar ainda mais os reajustes. A entidade diz que est� realizando a negocia��o coletiva normalmente, encaminhando contrapropostas e se reunindo com as entidades laborais.

 

"Os pisos da enfermagem fazem parte da negocia��o em andamento, juntamente com as demais cl�usulas e assuntos relacionados aos instrumentos coletivos", afirma o sindicato patronal.