Comit� de Pol�tica Monet�ria do Banco Central decide hoje taxa de juros para os pr�ximos 40 dias. Expectativa � de que nova queda ocorra na reuni�o de novembro
Banco Central divulgou ontem que o IBC-Br, pr�via do PIB, cresceu 0,44% em julho
Marcello Casal Jr/Agencia Brasil - 13/4/20
O Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central (BC) conclui hoje, em Bras�lia, a sexta reuni�o do ano para definir a taxa b�sica de juros, a Selic. Por causa da forte queda da infla��o nos �ltimos meses, o �rg�o deve reduzir a Selic, atualmente em 13,25% ao ano, para 12,75% ao ano. Esse ser� o segundo corte desde agosto, quando a autoridade monet�ria interrompeu o ciclo de aperto monet�rio. No comunicado da �ltima reuni�o, no in�cio de agosto, o Copom informou que os diretores do BC e o presidente do �rg�o, Roberto Campos Neto, tinham previsto, por unanimidade, cortes de 0,5 ponto percentual nos pr�ximos encontros.
Segundo a edi��o mais recente do Boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a taxa b�sica realmente cair� 0,5 ponto percentual, embora algumas institui��es projetem corte de at� 0,75 ponto. A expectativa do mercado financeiro � que a Selic encerre o ano em 11,75% ao ano. Hoje, ao fim do dia, o Copom anunciar� a decis�o.
Na ata da �ltima reuni�o, o �rg�o tamb�m informou que a evolu��o do cen�rio econ�mico e a forte queda da infla��o permitiram “acumular a confian�a necess�ria para iniciar um ciclo gradual de flexibiliza��o monet�ria”. Ap�s uma s�rie de comunicados duros no in�cio do ano, em que n�o descartava a possibilidade de elevar a Selic, o Copom mudou de tom por causa do comportamento dos pre�os. Apesar do recuo da infla��o, o Copom informou que alguns pre�os ainda est�o subindo ou caindo menos que o previsto. De acordo com o �rg�o, a autoridade monet�ria reduzir� os juros de forma conservadora.
O Copom deve reduzir a taxa Selic em 0,5 ponto porcentual hoje, segundo o Goldman Sachs. Para o banco americano, o colegiado deve sinalizar que manter� esse ritmo de cortes ao menos na reuni�o seguinte, em 1º de novembro. “Esperamos que o Copom mantenha uma barra relativamente alta para acelerar o ritmo de cortes no curt�ssimo prazo”, afirma o diretor de pesquisa macroecon�mica para Am�rica Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos.
Considerado a pr�via do Produto Interno Bruto (PIB), o �ndice de Atividade Econ�mica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,44% em julho em rela��o com junho, na compara��o com ajuste sazonal. O resultado ficou acima da mediana das proje��es dos economistas, que esperavam uma alta de 0,35%. Em compara��o com julho de 2022, a atividade econ�mica recuou 0,97%. A pr�via do PIB avan�ou 3,21% no acumulado do ano e 3,12% em 12 meses.
O IBC-Br subiu pelo 2º m�s seguido. Em junho, avan�ou 0,22%. O Minist�rio da Fazenda divulgou na 2ª feira (18.set.2023) que o PIB do Brasil crescer� 3,2% em 2023 e 2,3% em 2024. O secret�rio de Pol�tica Econ�mica do Minist�rio da Fazenda, Guilherme Mello, avalia que a flexibiliza��o da pol�tica monet�ria, com a queda da taxa b�sica, a Selic, dever� melhorar o desempenho da atividade econ�mica.
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