Senador Rodrigo Pacheco

Declara��o de Pacheco uma resposta � fala do presidente Lula, da �ltima sexta (27), sobre o n�o cumprimento da meta de zerar o d�ficit nas contas p�blicas, previsto no marco fiscal

(Ed Alves/CB/DA.Press)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), garantiu, nessa segunda-feira (30/10), que o Congresso Nacional pretende buscar o equil�brio das contas p�blicas e n�o cumprir esta meta "colocaria o pa�s em rota perigosa".

 

O posicionamento � uma resposta � fala do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), da �ltima sexta (27), sobre o n�o cumprimento da meta de zerar o d�ficit nas contas p�blicas, previsto no marco fiscal.

 

"Devemos seguir a orienta��o e as diretrizes do ministro da Fazenda (Fernando Haddad), a quem est� confiada a importante miss�o de estabelecer a pol�tica econ�mica do Brasil", afirmou Pacheco em nota. "Ir na contram�o disso colocaria o pa�s em rota perigosa. O parlamento tem essa compreens�o e buscar� contribuir com as aprova��es necess�rias, com as boas iniciativas, e perseguindo o cumprimento da meta estabelecida".

 

Haddad vem articulando diversas medidas junto ao Congresso, como no caso do projeto de lei de taxa��o de offshores e fundos exclusivos, para aumentar a arrecada��o de 2024 e dar conta do rombo nas contas p�blicas, que demanda pelo menos R$ 168 bilh�es a mais no Or�amento. Lula, durante um caf� da manh� com a imprensa na sexta passada, tomou outra rota.

"Eu sei da disposi��o do Haddad, sei da vontade do Haddad, sei da minha disposi��o. J� dizer para voc�s que n�s dificilmente chegaremos � meta zero", declarou o presidente. "Eu n�o quero fazer cortes de investimentos de obras. Se o Brasil tiver um d�ficit de 0,5%, o que que �? De 0,25%. o que �? Nada. Absolutamente nada. Vamos tomar a decis�o correta e vamos fazer aquilo que vai ser melhor para o Brasil".

 

O ministro, no entanto, manteve a inten��o de cumprir a meta e negou que haja descompasso com Lula. "N�o h�, da parte do presidente, nenhum descompromisso, muito pelo contr�rio. Se ele n�o estivesse preocupado com a situa��o fiscal, n�o estaria pedindo apoio da �rea econ�mica para orienta��o das lideran�as do Congresso".

 

"A minha meta est� estabelecida. Vou buscar o equil�brio fiscal de todas as formas justas e necess�rias para que tenhamos um pa�s melhor", completou Haddad.

 

Mais cedo, ap�s a reuni�o entre Lula e Haddad, o ministro das Rela��es Institucionais, Alexandre Padilha, tamb�m tentou apagar o inc�ndio. "Quem quiser fazer especula��o financeira de que n�o tem sintonia entre a pol�tica econ�mica do governo, que � liderada pelo presidente Lula e conduzida pelo ministro Fernando Haddad, vai perder dinheiro de novo".

"Quem quiser fazer especula��o pol�tica, como fizeram no primeiro semestre, vai ser derrotado politicamente. Tem uma profunda sintonia, porque � uma pol�tica econ�mica liderada pelo presidente Lula, que � a principal marca da combina��o da responsabilidade s�cio-ambiental com a responsabilidade fiscal, como j� foi nos primeiros dois governos do presidente Lula", comentou Padilha.