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Estado de Minas

M�rio Penna pede socorro ao estado para comprar rem�dios para pacientes com COVID-19

Com estoque baixo, institui��o diz que insumos foram reajustados em 700%; SES-MG promete estoque regulador desde o in�cio de julho


29/07/2020 17:56 - atualizado 29/07/2020 18:43

Com 270 leitos, Hospital Mário Penna tem 70% de pacientes oriundos do SUS e diz que falta de medicamentos ameaça internados com COVID-19(foto: Instituto Mário Penna/Divulgação)
Com 270 leitos, Hospital M�rio Penna tem 70% de pacientes oriundos do SUS e diz que falta de medicamentos amea�a internados com COVID-19 (foto: Instituto M�rio Penna/Divulga��o)
falta de medicamentos amea�a ao menos 86 pacientes internados com complica��es decorrentes da COVID-19 no Instituto M�rio Penna, em Belo Horizonte. Segundo a institui��o filantr�pica, que contabiliza mais de 70% de clientes oriundos do SUS, f�rmacos utilizados em procedimentos como intuba��o e combate a infec��es oportunistas que acometem os infectados pelo novo coronav�rus est�o em falta ou s�o vendidos a pre�os abusivos no mercado. Diante desse cen�rio, o hospital pede apoio do estado para adquirir os insumos e evitar o desabastecimento. 

Segundo o gerente de log�stica do instituto, Marcos Antonio Teixeira, os provimentos atualmente dispon�veis s�o suficientes para aproximadamente 15 dias. Ele afirma que, mesmo utilizando uma plataforma de cota��o para localizar fornecedores com melhor custo benef�cio em todo o Brasil, rem�dios como antibi�ticos (amoxicilina 1g + clavulanato), sedativos (midazolam) e norepinefrina (utilizada para aumentar a press�o arterial) t�m sido encontrados com mais de 500% de reajuste. Alguns relaxantes musculares (Quelicin, Suxamet�nio), necess�rios � realiza��o de cirurgias e para a ventila��o mec�nica em quadros agudos da COVID-19, estariam sendo comercializados com aumento de at� 700% sobre o valor habitual. 

“A verdade � que viramos ref�ns do mercado neste momento. Estamos sendo obrigados a fazer aquisi��es por valores absurdos para n�o arriscar a vida dos pacientes que atendemos. Mas isso n�o pode virar uma regra, precisamos voltar a comprar esses produtos de forma justa. Para isso, pedimos ajuda aos �rg�os competentes”, diz o gerente. 

O Instituto M�rio Penna - formado pelos hospitais M�rio Penna e Luxemburgo - disp�e, no momento, de 270 leitos - 46 de CTI e 224 de enfermaria. De acordo com a institui��o 95 dessas vagas est�o mobilizadas exclusivamente para a pandemia, com  90% de lota��o. Em 3 de julho, o filantr�pico chegou a cancelar a realiza��o de cirurgias oncol�gicas agendadas tamb�m por falta de sedativos e relaxantes musculares, escassos desde o in�cio da pandemia. 

SES-MG nega desabastecimento

Questionado pelo Estado de Minas, o Secret�rio de Estado de Sa�de, Carlos Eduardo Amaral minimizou o risco de desabastecimento no estado. Segundo Amaral, os estoques da rede Fhemig  (Funda��o Hospitalar de Minas Gerais), atualmente, “t�m uma tend�ncia � normaliza��o” e estariam “bem-abastecidos”. A situa��o dos prestadores de servi�o do SUS - caso do M�rio Penna - tamb�m n�o seria preocupante. “De uma forma geral, o que n�s estamos vendo � que a grande maioria dos prestadores j� est�o conseguindo adquirir medicamentos. Inclusive, j� recebemos solicita��es no sentido de liberarmos cirurgias eletivas porque eles est�o com estoque abastecido para opera��o de longo prazo”, garantiu o dirigente em coletiva virtual realizada na tarde desta quarta-feira (29).

O secret�rio n�o informou se governo estadual vai socorrer o M�rio Penna, mas mencionou a cria��o de um estoque regulador para atender os hospitais com dificuldade de comprar os insumos em falta no mercado. “Um ou outro prestador pode vir a ter dificuldade de compra. E, nesse sentido, o estado vai tentar ter um estoque regulador, que n�o tem como ser para todos os prestadores. Eles devem comprar diretamente dos distribuidores”, afirmou. 

N�o � a primeira vez que o gestor fala sobre a iniciativa de criar um estoque regulador de medicamentos utilizados no manejo das complica��es decorrentes da COVID-19. Uma delas foi em 9 de julho, durante a inaugura��o da nova ala do Hospital Eduardo de Menezes. Na ocasi�o, Amaral chegou a dizer que parte dos produtos para compor o estoque viriam do M�xico, num esfor�o de importa��o empreendido junto com o Conass (Conselho Nacional de Secretarias de Estado de Sa�de) e a Opas (Organiza��o Panamericana de Sa�de). Em 17 de julho, a Secretaria de Estado de Sa�de (SES-MG) informou ao EM que a remessa internacional chegaria ao pa�s at� o in�cio de agosto. 

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