
Segundo o gerente de log�stica do instituto, Marcos Antonio Teixeira, os provimentos atualmente dispon�veis s�o suficientes para aproximadamente 15 dias. Ele afirma que, mesmo utilizando uma plataforma de cota��o para localizar fornecedores com melhor custo benef�cio em todo o Brasil, rem�dios como antibi�ticos (amoxicilina 1g + clavulanato), sedativos (midazolam) e norepinefrina (utilizada para aumentar a press�o arterial) t�m sido encontrados com mais de 500% de reajuste. Alguns relaxantes musculares (Quelicin, Suxamet�nio), necess�rios � realiza��o de cirurgias e para a ventila��o mec�nica em quadros agudos da COVID-19, estariam sendo comercializados com aumento de at� 700% sobre o valor habitual.
“A verdade � que viramos ref�ns do mercado neste momento. Estamos sendo obrigados a fazer aquisi��es por valores absurdos para n�o arriscar a vida dos pacientes que atendemos. Mas isso n�o pode virar uma regra, precisamos voltar a comprar esses produtos de forma justa. Para isso, pedimos ajuda aos �rg�os competentes”, diz o gerente.
O Instituto M�rio Penna - formado pelos hospitais M�rio Penna e Luxemburgo - disp�e, no momento, de 270 leitos - 46 de CTI e 224 de enfermaria. De acordo com a institui��o 95 dessas vagas est�o mobilizadas exclusivamente para a pandemia, com 90% de lota��o. Em 3 de julho, o filantr�pico chegou a cancelar a realiza��o de cirurgias oncol�gicas agendadas tamb�m por falta de sedativos e relaxantes musculares, escassos desde o in�cio da pandemia.
SES-MG nega desabastecimento
Questionado pelo Estado de Minas, o Secret�rio de Estado de Sa�de, Carlos Eduardo Amaral minimizou o risco de desabastecimento no estado. Segundo Amaral, os estoques da rede Fhemig (Funda��o Hospitalar de Minas Gerais), atualmente, “t�m uma tend�ncia � normaliza��o” e estariam “bem-abastecidos”. A situa��o dos prestadores de servi�o do SUS - caso do M�rio Penna - tamb�m n�o seria preocupante. “De uma forma geral, o que n�s estamos vendo � que a grande maioria dos prestadores j� est�o conseguindo adquirir medicamentos. Inclusive, j� recebemos solicita��es no sentido de liberarmos cirurgias eletivas porque eles est�o com estoque abastecido para opera��o de longo prazo”, garantiu o dirigente em coletiva virtual realizada na tarde desta quarta-feira (29).
O secret�rio n�o informou se governo estadual vai socorrer o M�rio Penna, mas mencionou a cria��o de um estoque regulador para atender os hospitais com dificuldade de comprar os insumos em falta no mercado. “Um ou outro prestador pode vir a ter dificuldade de compra. E, nesse sentido, o estado vai tentar ter um estoque regulador, que n�o tem como ser para todos os prestadores. Eles devem comprar diretamente dos distribuidores”, afirmou.
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