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Estado de Minas NOVA DESTINA��O

Res�duos industriais: Prefeitura de Passos fecha cerco ao setor moveleiro

A partir de setembro, segmento est� proibido de depositar res�duos - como peda�os de madeira e serragem - no aterro sanit�rio


18/08/2021 17:30 - atualizado 18/08/2021 18:04

Passos é tradicional no setor moveleiro, que gera 4 mil empregos diretos e indiretos(foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press e Acervo/Acimov)
Passos � tradicional no setor moveleiro, que gera 4 mil empregos diretos e indiretos (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press e Acervo/Acimov)
O setor moveleiro de Passos n�o poder� mais depositar res�duos - como serragem e peda�os de madeira - no aterro sanit�rio da cidade a partir de setembro. A prefeitura do munic�pio do Sul de Minas apertou o cerco a fim de cumprir lei de 2010 que responsabiliza os geradores de res�duos pela destina��o final.
 
O segmento � forte em Passos: 200 movelarias que geram cerca de 4 mil empregos diretos e indiretos. “A lei n�o estava sendo cumprida at� ent�o e n�s estamos tomando essa atitude para cumprimento legal. O nosso aterro n�o tem condi��es de receber este tipo de res�duo, n�o � a destina��o adequada", afirma a secret�ria municipal de Obras, Cl�lia Rosa.  
 
De acordo com a Associa��o Comercial e Industrial de M�veis de Passos (Acimov), que tem 50 associados, o assunto tem sido tratado de maneira s�ria e j� foi estabelecida uma parceria com a Associa��o e Reciclagem de Passos.

A partir de setembro, ser� instalado um projeto piloto para recebimento de res�duos de madeira e serragem. “Estamos fazendo uma parceria de A��o e Reciclagem para come�ar a fazer a coleta desse res�duo. Agora que come�aremos a quantificar”, diz o presidente da Acimov, Douglas dos Reis Andrade.
 
 

Barrac�o 

 
O professor Willian Paulo Graciano, bi�logo com mestrado na �rea de Tecnologia Ambiental pela PUC, informa que o projeto ter� o per�odo de implanta��o de 12 meses e consiste na instala��o de uma unidade de res�duos moveleiros.
 
Ser�o duas frentes de trabalho executadas de forma simult�nea: a capta��o dos res�duos vindos do setor moveleiro e paralelamente a isso ser� realizado um estudo qualiquantitativo. 
 
“O custo de implanta��o de todo o projeto ser� de R$ 90 mil a R$ 100 mil, a cargo da Acimov. A nossa expectativa � que, no prazo de 12 meses, ela se torne auto suficiente”, diz o bi�logo.

A unidade cobraria um valor do setor moveleiro para receber esse material, que, trabalhado, pode ser comercializado. O barrac�o � ocupado pela A��o Reciclagem, formada por catadores de material recicl�vel, que ficar�o respons�veis pela a separa��o dele e poder�o lucrar. Eles continuar�o a usar o barrac�o, que fica na regi�o da Serra das Brisas.
 
No local ser� poss�vel a entrega volunt�ria pelas f�bricas. Por outro lado, parte das empresas tem destinado os res�duos diretamente a parceiros, ou seja, nem todas as f�bricas necessitavam do aterro para o descarte.
 

Reaproveitamento 

 
Em paralelo, ap�s reuni�o com o prefeito Diego Oliveira, foi protocolado junto ao Poder Executivo o pedido de uma �rea para tamb�m receber esses res�duos. A ideia � fazer uma sele��o no local e dar outro destino, uma vez que o material � pass�vel de reaproveitamento (como adubo, combust�o em usinas), gerando emprego e renda para o munic�pio.
 
O vereador Pl�nio Andrade, representante do setor na C�mara Municipal, busca emendas parlamentares para a compra dos equipamentos necess�rios para esta segunda etapa do projeto (empilhadeira, peneira rotativa e peneira vibrat�ria).
 

Artesanato

 
Outra frente em andamento envolve a arquiteta Denise Silva Salgado Reis. O projeto aproveita os res�duos para a produ��o de artesanato e outros tipos de artes, inclusive esculturas, a partir de serragem. A arquiteta j� elaborou o projeto e as primeiras pe�as foram produzidas. A ideia � treinar artes�s do munic�pio para montagem das pe�as, inclusive em escala. 


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