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Estado de Minas COVID-19

Vacina��o n�o para pandemia, diz Fiocruz, que critica abandono de m�scaras

Cidades mineiras de grande porte, como Ipatinga e Patos de Minas, j� n�o obrigam cidad�o a usarem m�scaras ao ar livre. Prote��o � essencial segundo a Fiocruz


19/11/2021 09:57 - atualizado 19/11/2021 10:37

Pessoas em fila de Nova Lima usm mascaras e outras não
Aglomera��es sem o uso de m�scaras podem manter a pandemia mesmo com a vacina��o, segundo a Fiocruz (foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
O abandono do uso de m�scaras, como j� ocorre em cidades como Ipatinga e Patos de Minas que n�o exigem mais legalmente a prote��o � criticado por pesquisadores da Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz), que defendem o passaporte vacinal para eventos com aglomera��o. Segundo os cientistas, s� a vacina��o n�o terminar� com a pandemia.

Observando a vacina��o e o comportamento das infec��es do novo coronav�rus (Sars-CoV-2) na Europa, afirmam que apenas a vacina��o n�o ser� suficiente para acabar com a pandemia, ou pelo menos novos surtos no Brasil.

Em boletim publicado pelo Observat�rio COVID-19 da institui��o, pesquisadores s�o categ�ricos: pelo 'retorno do confinamento e lockdown em diversos locais da Europa, principalmente naqueles em que a cobertura vacinal n�o progrediu a n�veis satisfat�rios, comprova-se que a COVID-19 ainda representa um desafio em escala global. Definitivamente, a vacina��o, descolada de outras recomenda��es n�o farmacol�gicas, n�o ser� suficiente para determinar o fim da pandemia'.

E o comportamento do brasileiro, de acordo com a avalia��o dos seus pesquisadores, n�o tem colaborado para auxiliar a cobertura vacinal no combate ao v�rus pand�mico.

"Foram observadas iniciativas de abandono de medidas (de preven��o), especialmente a libera��o do uso das m�scaras e o relaxamento das medidas de distanciamento f�sico. Isto se d� n�o s� pela baixa ades�o populacional, mas principalmente pelo desincentivo da gest�o � sua ado��o", considera.

O que se percebe, segundo os levantamentos do Observat�rio, � que, no Brasil, desde meados de julho, o �ndice de perman�ncia domiciliar se encontra abaixo de zero. "Isto significa que a popula��o brasileira, hoje, tem circulado nas ruas de forma mais intensa do que antes da pandemia. Vale ressaltar que este � o padr�o do Brasil como um todo e h� diferen�as em outras escalas, como os estados ou os munic�pios".

Ainda assim, os dados da Fiocruz permitem dizer que � uma circula��o de grande intensidade. "Este padr�o � especialmente Distanciamento f�sico preocupante em um cen�rio em que os �ndices de transmiss�o ainda s�o considerados altos no pa�s."

"� importante refor�ar que a aus�ncia de distanciamento f�sico pode ser observada a partir de formas distintas de aglomera��o, desde o transporte p�blico at� atividades de com�rcio e lazer. Em qualquer destas situa��es h� uma exposi��o prolongada de pessoas em espa�os confinados. Al�m disso, aglomera��es em espa�os abertos podem igualmente representar risco, j� que a proximidade entre as pessoas � determinante do cont�gio", afirma o Observat�rio.

Concurseiros fazem aglomeração em aulão e muitos não usam máscaras
Mesmo no auge da pandemia, a ades�o ao distanciamento e a m�scaras foi dividido, como na foto em concurso h� um ano (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A.Press)
Os cientistas observam que h� muita expectativa, com a proximidade do fim do ano, de que eventos como o r�veillon e o carnaval de 2022 ocorrer�o da mesma forma como eram programados antes da pandemia, promovendo intensa aglomera��o nas ruas e transportes p�blicos.

"A imin�ncia das f�rias escolares tamb�m cria uma atmosfera de 'novo normal', com uma abertura completa e irrestrita para viagens, passeios ao ar livre, atividades recreativas e oferta de servi�os. Embora o avan�o da cobertura vacinal no pa�s esteja trazendo benef�cios ineg�veis para a mitiga��o da pandemia, esta estrat�gia n�o pode ser tratada como a �nica medida necess�ria para interromper a transmiss�o do v�rus entre a popula��o", afirma a Fiocruz.

Para a funda��o ainda n�o � o momento de abandonar h�bitos que 's� tem trazido benef�cios', como as medidas de prote��o individual e o uso de m�scaras, assim como as restri��es de circula��o em espa�os de grande aglomera��o.

"A recomenda��o � de que, enquanto se caminha para um patamar ideal de cobertura vacinal, medidas de distanciamento f�sico, uso de m�scaras e higieniza��o das m�os sejam mantidas e que a realiza��o de atividades que representem maior concentra��o e aglomera��o de pessoas s� sejam realizadas com comprovante de vacina��o", afirma.

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