
Desses quatro - dois homens e duas mulheres -, todos est�o em Belo Horizonte, e vieram de Gana, Mo�ambique e �frica do Sul. “Testaram positivo e est�o isolados, os contatos que tiveram ser�o reconhecidos. Estamos na fase de avalia��o gen�mica para confirmar se s�o �micron ou n�o”, ressaltou o secret�rio.
O caso suspeito de uma mulher, de 33 anos, rec�m-chegada do Congo, na �frica, que testou positivo para a COVID-19 na segunda-feira (29/11) foi descartado. Segundo o secret�rio, o Brasil tem 12 casos confirmados da �micron e at� o momento, nenhum em Minas Gerais.
Monitoramento
O monitoramento em tempo real das variantes em circula��o no estado � realizado pela SES-MG, por meio da Subsecretaria de Vigil�ncia em Sa�de e a Funda��o Ezequiel Dias (Funed), em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O monitoramento do Observat�rio de Vigil�ncia Gen�mica de Minas Gerais (OViGen-MG) � feito a partir da amostragem aleat�ria realizada em 10 Unidades Regionais de Sa�de, escolhidas estrategicamente devido � localiza��o geogr�fica no territ�rio mineiro.
Adicionalmente, est�o sendo gerados dados referentes �s demais regionais, pelo setor de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) do Grupo Pardini, os quais est�o sendo notificados � SES-MG e inclu�dos no OviGen-MG.
Al�m desta abordagem, o Centro de Informa��es Estrat�gicas em Vigil�ncia em Sa�de (CIEVS-Minas) solicita amostragem para avaliar se h� circula��o de novas variantes a partir de indicadores epidemiol�gicos.
�micron
A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) declarou que o risco global relacionado � variante �micron do coronav�rus � "muito alto", dadas as possibilidades de que a cepa escape � prote��o das vacinas dispon�veis e tenha "vantagens" na transmissibilidade. "Dependendo dessas caracter�sticas, pode haver surtos futuros de COVID-19, que podem ter consequ�ncias graves, dependendo de uma s�rie de fatores, incluindo os lugares onde esses picos podem ocorrer", explicou a entidade, em relat�rio t�cnico.
A OMS ressaltou que a cepa, caracterizada como "variante de preocupa��o", tem at� 36 muta��es na prote�na S ("spike" ou esp�cula), usada pelo v�rus como ve�culo de liga��o com as c�lulas humanas. Segundo a Organiza��o, essa caracter�stica � "preocupante" porque tem potencial de reduzir a efic�cia dos imunizantes.
O �rg�o sanit�rio, contudo, destaca que ainda h� incertezas em rela��o � efetividade das vacinas, o n�vel de transmissibilidade da variante e a capacidade dela de causar casos graves da COVID-19. "O uso de m�scaras, distanciamento f�sico, ventila��o do espa�o interno, preven��o de multid�o e higiene das m�os continuam fundamentais para reduzir a transmiss�o do SARS CoV-2, mesmo com o surgimento da variante �micron", reitera.
A OMS incentiva a comunidade internacional a acelerar a campanha de vacina��o, especialmente entre os grupos mais vulner�veis, e preparem os sistemas de sa�de.
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Guia r�pido explica com o que se sabe at� agora sobre temas como risco de infec��o ap�s a vacina��o, efic�cia dos imunizantes, efeitos colaterais e o p�s-vacina. Depois de vacinado, preciso continuar a usar m�scara? Posso pegar COVID-19 mesmo ap�s receber as duas doses da vacina? Posso beber ap�s vacinar? Confira esta e outras perguntas e respostas sobre a COVID-19.