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Estado de Minas COVID-19

Crian�as de BH voltam � escola com vacina��o longe da meta

Ap�s decis�o judicial contra a PBH, grupo de 5 a 11 anos retorna �s salas na rede privada. Hoje � a vez da municipal. M�dico receita cautela


09/02/2022 06:00 - atualizado 09/02/2022 07:34

Volta às aulas BH
Alunos na sa�da do Col�gio Santo Ant�nio, na Regi�o Centro-Sul de BH: especialista defende que as pr�prias escolas atuem no incentivo � vacina��o reduzir riscos (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press )

Depois de adiamento, crian�as de 5 a 11 anos de idade puderam retomar as atividades presenciais em institui��es de ensino privadas ontem em Belo Horizonte e dar in�cio ao ano letivo de 2022, e os alunos da rede municipal da capital voltam hoje �s salas de aulas. O calend�rio escolar previa, inicialmente, o retorno em 3 de fevereiro, mas um decreto da prefeitura, publicado em 28 de janeiro, alterou a data, passando-a para o dia 14. A ideia era garantir tempo suficiente para que essa faixa et�ria recebesse a primeira dose de vacina contra a COVID-19, mas decis�o judicial anulou o ato da prefeitura. O retorno, contudo, ainda demanda cuidado. Apesar de todas as crian�as desse grupo, com ou sem comorbidades, j� terem sido convocadas pela PBH para tomar o imunizante – hoje � a vez dos mais novos, de 5 anos –, a ades�o � campanha ainda � baixa.
 
Considerando o �ltimo dado divulgado pela administra��o municipal, de s�bado, apenas 51% das crian�as chamadas at� ent�o, numa lista que inclu�a meninos e meninas com comorbidades de 5 a 11 e sem comorbidade a partir dos 8 anos, somente 51% haviam recebido a vacina. Nesta semana, foram convocadas crian�as de 7, na segunda, de 6, ontem, e a vacina continuou a ser oferecida em repescagem. Ontem, houve fila em alguns postos.
 
Diante do quadro de baixa cobertura, Adelino de Melo Freire J�nior, infectologista e diretor m�dico da Target Medicina de Precis�o, defende que as pr�prias escolas atuem no incentivo � vacina��o na volta �s aulas.  "Acho que a escola tem o papel de educa��o n�o s� do aluno, mas tamb�m da sociedade. A��es capitaneadas pelas escolas seriam �timas para a gente poder conscientizar cada vez mais as pessoas, mostrar que as escolas prezam pela seguran�a e que s�o respons�veis".
 
Ele aconselha que m�es, pais ou respons�veis levem seus filhos para se vacinar e tomem alguns cuidados b�sicos neste omento de retorno �s atividades presenciais. O primeiro deles � que as crian�as sejam observadas com aten��o para se detectem poss�veis sintomas da doen�a. “Um papel dos respons�veis � estar atento aos sintomas dos filhos, vacinados ou n�o. Se apresentarem algum sintoma, principalmente gripal, n�o devem ir � escola. Se todos tiverem esse compromisso, a escola fica mais segura para todo mundo”, aconselha. “Se a crian�a estiver doente, deve ficar em casa, fazer o teste. Isso � importante quando se fala em escola infantil, pois �  comum, at� antes da pandemia, crian�as com quadro gripal irem para as escolas e elevarem o risco de transmiss�o", afirma.
 
Outro ponto diz respeito aos cuidados das crian�as nas escolas. O m�dico ressalta que o quase "mantra" rotineiro a respeito da COVID-19 deve ser seguido nas institui��es, mas com um adendo especial por se tratar de crian�as. "� importante avisos sobre uso de m�scaras, higieniza��o e certo respeito, n�o tocar a m�scara do coleguinha, por exemplo, realizar essas a��es que viraram parte do nosso cotidiano. Claro, as crian�as devem estar vacinadas, e as que ainda n�o est�o no grupo (eleg�vel para a imuniza��o) a gente espera que tenham condi��o de se vacinar. Para quem est� abaixo de 5 anos o risco � menor, mas o ponto �: quem est� vacinado acaba protegendo quem n�o est�, isso � importante. Quanto menos chances o v�rus tiver de circular em um grupo, mais a gente consegue controlar (as contamina��es)”.
 
Entretanto, o infectologista viu o adiamento da volta �s aulas presenciais das crian�as como uma decis�o equivocada. Ele  considera a escola como local seguro e acredita que as crian�as tendem a respeitar as normas.

Dia de fila


Enquanto as aulas voltavam na escola particular, a campanha de vacina��o das crian�as de 5 a 11 anos prosseguia ontem, com fila na estrutura montada na Secretaria Municipal de Educa��o. A advogada Isabelle Fagundes, de 34 anos, se sente segura quanto � volta do filho, Eduardo Fagundes, de 6, � sala de aula. E agora vacinado. "Foi um momento muito esperado”.

Vacinação infantil COVID
Fam�lias de muitos meninos e meninas ainda buscavam prote��o em postos de sa�de de BH, ontem. Rafael Tardin levou os filhos (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press )

 
O produtor musical Victor Mazarelo, acompanhado da esposa Fernanda Costa, participou da vacina��o da filha, Lara: "� o momento mais feliz, mais do que quando a gente se vacinou. De certa forma, � um avan�o da liberdade, porque nossa filha poder� voltar a brincar com mais seguran�a e retornar para a escola. Por seguran�a, vamos esperar at� semana que vem", disse. 
 
Rafael Tardin, de 40, profissional que trabalha com dor orofacial (cabe�a e pesco�o), levou os filhos Luca, de 6, e Lara, de 7, acompanhados da sobrinha Luiza, tamb�m de 6, que estava com a m�e, Raquel Ude. "Esta � mais uma possibilidade de tentar voltar � nossa vida como t�nhamos antes. � um voto de confian�a na ci�ncia. Basta confiar nas publica��es e estudos cient�ficos". Ele considera que a volta �s aulas foi influenciada por quest�es pol�ticas. "Acho que j� deveriam ter voltado. Com devidas prote��es e restri��es”. 

“N�o d� pra for�ar”, diz Queitoga


O ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, voltou a falar sobre a n�o obrigatoriedade da vacina��o infantil contra a COVID-19 ontem. Em conversa com jornalistas, ele disse que imunizar crian�as � diferente de imunizar adultos e que “n�o d� para for�ar a vacina��o” nos pequenos. “Eu mesmo tive a oportunidade de vacinar crian�as em Bras�lia. �s vezes, voc� tem que convencer a crian�a a se vacinar. Ningu�m vai pegar uma crian�a � for�a. Ir l� aplicar uma vacina com a crian�a berrando, n�o d�”, disse o ministro. Quase dois meses ap�s a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) ter aprovado a primeira vacina de uso infantil contra coronav�rus, o percentual de crian�as de 5 a 11 anos que tomaram a primeira dose de imunizantes contra a doen�a n�o passa de 15%. Mais cedo, hoje, o ministro havia dito que o governo federal vem se empenhando n�o s� para garantir que as vacinas cheguem a estados e munic�pios, mas tamb�m para tranquilizar os pais a respeito da efic�cia e da seguran�a dos medicamentos.

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