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Estado de Minas PANDEMIA

COVID-19: pico de infec��es passou e procura por atendimento diminui em BH

De acordo com os dados da Secretaria Municipal de Sa�de, nas duas �ltimas semanas o n�mero de atendimento caiu 10%


14/02/2022 14:01 - atualizado 14/02/2022 18:38

UPA Centro-Sul, no Santa Efigênia, em Belo Horizonte
Movimento na UPA Centro-Sul, no Santa Efig�nia, nesta segunda-feira (14/2) (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Ap�s a chegada da variante �micron, da COVID-19, Belo Horizonte enfrentou semanas de muita preocupa��o e longas filas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Agora, ap�s o pico de casos da doen�a, a procura pelo atendimento tamb�m tem apontado uma queda de aproximadamente 10% nas duas �ltimas semanas, segundo dados da Secretaria Municipal de Sa�de.

Os atendimentos nas unidades permanecem por 24 horas diariamente e, segundo a pasta, “como atendem demandas espont�neas, sem necessidade de agendamento ou encaminhamento, o fluxo de procura � muito din�mico”. Foi informado que no per�odo de 31/1 a 3/2, essas unidades prestaram 6.990 atendimentos e no per�odo de 07 a 10/02 foram 6.375.
 
UPA da Região Norte de Belo Horizonte
Pouco movimento na UPA Norte nesta segunda-feira (14/2) (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)
 

“A Secretaria Municipal de Sa�de monitora diariamente os n�meros epidemiol�gicos e assistenciais da doen�a e qualquer agravamento que comprometa a capacidade de atendimento ser� tratado de forma devida, sempre com o objetivo de preservar vidas. Sobre as unidades que funcionam com hor�rio ampliado, o munic�pio monitora diariamente os n�meros epidemiol�gicos e assistenciais da doen�a no munic�pio e qualquer agravamento que comprometa a capacidade de atendimento ser� tratado da forma devida, com o objetivo de preservar vidas. Com a melhora do cen�rio, est�o sendo feitas, de forma gradativa, desmobiliza��o de servi�os, que podem ser imediatamente reativados, caso necess�rio”, explicou, em nota.
 
UPA da Região Oeste de Belo Horizonte
Pouco movimento na UPA Oeste nesta segunda-feira (14/2) (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)
 

O Estado de Minas esteve nas unidades na manh� desta segunda-feira (14/2), para conferir a movimenta��o e demanda. Na UPA Centro-Sul, no Bairro Santa Efig�nia, a procura estava tranquila e Wagner Souza informou que foi atendido em cerca de 40 minutos ap�s procurar o local por causa de sintomas gripais. Na pr�pria unidade, ele fez o teste de COVID-19 e deu negativo.

O mesmo ocorreu com Elisabeth Oliveira Gomes, que esteve na unidade. Ela tamb�m procurou o local devido a sintomas gripais e fez o teste do novo coronav�rus, que deu negativo. 

"Eu tinha sentindo dor de garganta ontem, a� procurei a UPA para fazer teste. Trabalho com educa��o infantil e minha coornadora orientou a procurar atendimento m�dico antes de voltar", diz. 

Elisabeth na UPA
Elisabeth Oliveira Gomes, profissional de educa��o infantil, na UPA Centro-Sul (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)


Ela conta que n�o demorou para ser atendida e o resultado do teste saiu r�pido."Depois que saiu o resultado negativo, passei pela m�dica e ela me receitou um medicamneto para gripe e orientou repouso".

Em outros locais que a reportagem percorreu, tamb�m houve pouca procura na manh� de hoje, como a UPA Barreiro e Norte. No entanto, na UPA Leste, Adalia Souza Amorim, de 50 anos, reclamou da demora para o atendimento do sogro, de 86 anos, que chegou por volta das 2h e ela s� teve not�cias �s 11h. 
 
Adalia Souza Amorim, de 50 anos, esteve na UPA Leste
Adalia Souza Amorim, de 50 anos, esteve na UPA Leste na manh� desta segunda-feira (14/2) (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)
 

“Ele estava sentindo falta de ar e desmaiou, a� o Samu o buscou. Entraram com ele r�pido, mas o atendimento � horr�vel e depois de 9 horas esperando, a m�dica disse que ele estava com pneumonia e COVID-19”, relata. Ela conta que mora no Bairro Nazar�, na Regi�o Nordeste, mas o Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia o levou para a Regi�o Leste, onde ter� mais trabalho para deslocamento. 

Apesar de ter tido contato com o sogro, que testou positivo para o coronav�rus, n�o recebeu um pedido de testagem. “N�o solicitaram para eu fazer o teste, vou fazer por conta pr�pria, porque tive contato com ele”, reclamou.
 
UPA da Região do Barreiro, em Belo Horizonte
Pouco movimento na UPA do Barreiro nesta segunda-feira (14/2) (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)
 

"A onda est� reduzindo" 


Segundo o m�dico infectologista doutor Estev�o Urbano, que integra o Comit� de Enfrentamento � Pandemia de COVID-19 da Prefeitura de Belo Horizonte, passamos da fase de sufoco provocada pela variante �micron. “Isso significa que vamos ver menos casos e interna��es, consequentemente, uma menor procura por atendimentos. A onda est� reduzindo e come�ando a passar”, explica.
 
Isso se confirma no boletim epidemiol�gico da PBH, divulgado na �ltima sexta-feira (11/2), que mostrou a transmiss�o do v�rus perdendo for�a pela terceira semana consecutiva. O RT, que baixou da marca de 1,0 na quinta-feira (10/2), ap�s 51 dias em alta, reduziu na sexta de 0,98 para 0,96. Isso significa que cada 100 pessoas transmitem o coronav�rus para outras 96.
 
Queda tamb�m registrada na ocupa��o nos leitos destinados ao tratamento de pacientes com COVID-19. Nas UTI's, a taxa reduziu de 86,6% para 82,4%, mas permanece em est�gio cr�tico, no vermelho. Nas enfermarias, houve uma queda de 64,8% para 62%, e o n�vel est� amarelo.

No entanto, a passagem do pico de novos casos da doen�a n�o significa relaxar nos cuidados. “Uma coisa � o momento atual, mas o futuro que est� totalmente em aberto. Quanto tempo dura nossa imunidade, seja pela vacina ou pela doen�a? Ningu�m sabe. Al�m disso, v�o chegar novas variantes? Se for, nossa imunidade pode n�o valer nada. Tudo vai ficar pendente ainda e a pandemia est� longe de acabar, mas agora estamos vendo um cen�rio melhor”, refor�a o infectologista.
 

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