
reabertura, segundo a prefeitura. A expectativa � que at� 1.250 pessoas sejam atendidas diariamente.
Desde 2004, o restaurante funcionava no local, mas em 2020, em raz�o da pandemia, ele foi fechado. Obras no pr�dio adiaram a O servi�o � oferecido pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Subsecretaria Municipal de Seguran�a Alimentar e Nutricional, em parceria com a C�mara Municipal.
Pessoas em situa��o de rua com cadastro na prefeitura n�o pagam pelo almo�o. Benefici�rios do Bolsa Fam�lia t�m 50% de desconto.
'Salada deliciosa'
Dona Paulina Fonseca, de 76 anos, j� estava sentindo falta do restaurante. “Eu moro sozinha, se fa�o um almo�o tenho que comer a mesma coisa na janta, no dia seguinte... e � um trabalho, n�. Aqui, � perto pra mim, � bom, � barato, � muito bem feita a comida”. Todo mundo do bairro estava com saudades, segundo ela.
A pensionista mora no Pomp�ia e foi prestigiar a reabertura, que descobriu pela televis�o. O card�pio, segundo dona Paulina, foi uma salada “deliciosa”, de tomate com acelga, arroz, feij�o, frango e uma farofinha.
Quem tamb�m n�o perdeu a chance de almo�ar bem e barato foi Adir Teixeira. O distribuidor de 41 anos passa sempre pela regi�o, e j� costumava frequentar o refeit�rio antes da pandemia. A comida � “excelente”, em sua opini�o, e ele contou que pretende voltar.

Seguran�a alimentar
A subsecret�ria de Seguran�a Alimentar e Nutricional, Darklane Rodrigues, explicou que o principal p�blico-alvo s�o as pessoas em situa��o de vulnerabilidade, que usam os servi�os de sa�de ou acompanham pessoas hospitalizadas. E tamb�m o p�blico que frequenta o Parque da Cidadania, o Procon e outros servi�os, que v�o poder usar o refeit�rio.
Refeit�rio, e n�o restaurante, porque o alimento n�o � produzido ali. Tudo vem do Restaurante Popular Josu� de Castro, na Rua Cear�. Darklane garante que o servi�o � feito seguindo as regras da vigil�ncia sanit�ria, com monitoramento da temperatura da sa�da at� a chegada na Avenida Churchill — e que � conferido pela nutricionista de carreira do munic�pio.
O calend�rio � o mesmo para toda a cidade, definido mensalmente pelo corpo de nutricionistas dos restaurantes e gestores. Mas hoje, foi uma exce��o. “Foi um dia de comemora��o, de entrega para a cidade, e a gente fez um card�pio especial como fazemos em outras datas, diferente de outras unidades”, contou a subsecret�ria.
S�o quatro restaurantes: na �rea hospitalar, no Barreiro, em Venda Nova e o Herbert Souza, na Contorno, o mais antigo do pa�s. Todos os dias, 10 mil refei��es passam pelas mesas, 2,5 milh�es por ano, movimentando por volta de R$ 24 milh�es em verbas da prefeitura s� em 2022.
O objetivo, segundo Darklane, � ampliar. Em especial porque, segundo a Oxfam, 33,1 milh�es de brasileiros passam fome — s�o os dados mais recentes, sem recorte para as cidades. Mas criar novos restaurantes exige uma decis�o l� em Bras�lia. “A gente aguarda a possibilidade junto ao governo federal para abrir novos restaurantes”, comentou, explicando que a instala��o depende de verba federal, e a manuten��o fica sob responsabilidade do munic�pio.