
Conforme o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), as r�s foram denunciadas por roubo e extors�o qualificada. Na senten�a divulgada nessa ter�a-feira (31/1), P�mela foi condenada a mais de dez anos e dez meses de reclus�o em regime fechado, uma vez que j� havia sido considerada culpada em outro processo da mesma opera��o, no fim do ano passado.
Paula Volp e Thauana Ara�jo tamb�m denunciadas pelos crimes de extors�o qualificada e roubo qualificado, foram condenadas a nove anos e quatro meses de reclus�o, cada, em regime fechado.
De acordo com a senten�a, no processo h� v�rios boletins de ocorr�ncias indicando a atua��o violenta por parte das acusadas, com indica��o de a��es voltadas � intimida��o e agress�o de diversas pessoas, com o intuito de manter o dom�nio do mercado de explora��o de travestis e transexuais.
Ainda conforme a decis�o da Justi�a, as provas produzidas evidenciam que P�mela Volp exercia o monop�lio da explora��o de travestis e mulheres trans e n�o media esfor�os para manter o seu poder, valendo-se de capangas para amealhar dinheiro com o controle de pontos de prostitui��o e intimidar v�timas.
Resgates
Em mar�o de 2022, durante uma nova fase da Opera��o Libertas, o Minist�rio P�blico e o Minist�rio P�blico do Trabalho foram a dez locais, onde encontraram travestis vivendo em situa��es prec�rias. Em todos os lugares foram encontradas geladeiras trancadas e camas e quartos em condi��es consideradas degradantes.
As dilig�ncias aconteceram em Uberl�ndia e Crici�ma, em Santa Catarina. De acordo com as institui��es, nos locais visitados, travestis eram alojadas obrigatoriamente e precisavam trabalhar com a prostitui��o, com cobran�a por alimenta��o, por exemplo. Foi feito o resgate das pessoas submetidas ao trabalho an�logo � escravid�o em raz�o da servid�o por d�vidas e do trabalho for�ado.
* Com informa��es de Vin�cius Lemos