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Estado de Minas

Degelo de solo �rtico acelera aquecimento mais do que o previsto

�rtico pode conter 1,7 bilh�o de toneladas de carbono


postado em 30/11/2011 16:43

O degelo do permafrost, solo permanentemente congelado do �rtico, pode acelerar o aquecimento global mais do que o previsto, afirmou nesta quarta-feira um grupo de cientistas.

Por volta do ano de 2.100, o volume de carbono liberado pelo pergelissolo poderia ser entre "1,7 e 5,2 vezes maior" do que o tinha sido previsto at� agora, segundo a import�ncia do aquecimento na superf�cie da terra. O volume liberado � compar�vel ao dos gases causadores de efeito estufa resultante do desmatamento atualmente, mas o impacto no clima seria 2,5 vezes maior, j� que grande parte do g�s emitido ser� metano (CH4), com efeito 25 vezes maior sobre o aquecimento global do que o di�xido de carbono (CO2).Atualmente, o desmatamento produz 20% do total de gases de efeito estufa respons�veis pelo aquecimento do planeta. A publica��o deste estudo na edi��o desta quarta-feira da revista cient�fica Nature coincide com a realiza��o da confer�ncia das Na��es Unidas sobre o combate ao aquecimento global, inaugurada na segunda-feira passada em Durban (�frica do Sul) e que visa a dar um novo impulso �s negocia��es sobre o Protocolo de Kioto. O permafrost cobre permanentemente cerca de um quarto das terras do hemisf�rio norte. Trata-se de uma reserva gigantesca de carbono org�nico, que cont�m restos de plantas e animais que foram se acumulando durante s�culos. Com o degelo deste solo, estes materiais come�am a se decompor, liberando na atmosfera parte deste carbono, na forma de metano e di�xido de carbono. Segundo estudos anteriores, este fen�meno j� teria come�ado a acontecer em partes da tundra e em alguns lagos de gelo. Isto representa "cerca de quatro vezes mais do que todo o carbono emitido pelas atividades humanas nos tempos modernos e o dobro do que a atmosfera cont�m atualmente", afirmam os bi�logos americanos Edward Schuur e Benjamin Abbott, em um coment�rio publicado esta quarta-feira na revista Nature. Segundo estes cientistas e cerca de 40 outros especialistas da rede Permafrost Carbon Research Network, que assinaram o estudo, isto representa "o triplo" do estimado anteriormente pelos modelos de mudan�as do clima.


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