Com o papa Francisco, as rela��es do Brasil com o Vaticano dever�o ser cada vez mais intensas, segundo o embaixador brasileiro na Santa S�, Almir Franco de S� Barbuda. Ele lembrou que as rela��es com a Igreja Cat�lica Apost�lica Romana existem desde a primeira missa, em 1500. “� uma rela��o de longo per�odo”, ressaltou � Ag�ncia Brasil o diplomata.
O embaixador disse que antes de o papa em�rito Bento XVI renunciar, em 28 de fevereiro, estava em negocia��o uma s�rie de consultas bilaterais entre a Santa S� e o Brasil. Segundo ele, essas consultas foram interrompidas com a ren�ncia, mas dever�o ser retomadas com o papa Francisco.
“As rela��es sempre foram excelentes, afinal come�aram com a primeira missa celebrada no Brasil [em 1500, que foi descrita por Pero Vaz de Caminha em carta enviada aos reis de Portugal]”, destacou o embaixador. “N�o h� pend�ncia alguma entre a Santa S� e o Brasil.”A presidenta Dilma Rousseff confirmou que ir� a Roma para a missa que celebra o come�o do pontificado do papa Francisco, marcada para o dia 19. Uma comitiva de autoridades brasileiras acompanhar� a presidenta, inclusive o ministro das Rela��es Exteriores, Antonio Patriota.
A Embaixada do Brasil na Santa S� fica em frente � Pra�a de S�o Pedro e a poucos metros da bas�lica de mesmo nome e da Capela Sistina. A Bandeira Nacional pode ser vista em destaque do lado de fora do pr�dio, que � da d�cada de 1940, guardando uma arquitetura cl�ssica e s�bria. O local escolhido para abrigar a embaixada indica a import�ncia dada pelo governo brasileiro �s rela��es com a Santa S�.
Na sala do embaixador, h� fotografias de v�rios cardeais brasileiros, inclusive alguns que participam do conclave: dom Odilo Scherer, aecebispo de S�o Paulo, dom Geraldo Majella, arcebispo em�rito de Salvador, dom Cl�udio Hummes, arcebispo em�rito de S�o Paulo, e dom Raymundo Damasceno, arcebispo de Aparecida e presidente da Confer�ncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).