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Estado de Minas

ONGs pedem que UE pare negocia��o com o Mercosul por causa do governo Bolsonaro

Para esses grupos, o governo brasileiro promove um aumento das viola��es dos direitos humanos, dos ataques �s minorias e a destrui��o da Amaz�nia


postado em 18/06/2019 08:07 / atualizado em 18/06/2019 08:49

(foto: Mauro Pimentel/AFP )
(foto: Mauro Pimentel/AFP )

Centenas de ONGs pediram em uma carta aberta � Uni�o Europeia (UE) que interrompa "imediatamente" as negocia��es sobre um acordo comercial com o Mercosul, em raz�o da situa��o dos direitos humanos e do meio ambiente no Brasil sob o governo de Jair Bolsonaro.


"Desde a posse do presidente do Brasil Jair Bolsonaro, em janeiro de 2019, assistimos ao aumento das viola��es dos direitos humanos, dos ataques �s minorias", diz a carta assinada por 340 organiza��es.


Para esses grupos dos dois lados do Atl�ntico, incluindo o Greenpeace, o governo brasileiro tamb�m "organiza a destrui��o de algumas das regi�es mais preciosas e ecologicamente valiosas do mundo, como a Amaz�nia".


Neste contexto, as ONGs pedem ao bloco que "interrompa imediatamente as negocia��es sobre o acordo comercial UE-Mercosul" e que confirme, "com provas materiais", que o Brasil cumprir� seus compromissos sob o Acordo de Paris sobre o clima.


Num momento em que as negocia��es com os pa�ses do Mercosul - Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai - parecem estar em sua reta final, ap�s 20 anos, a press�o dos setores agr�colas e ambientalistas europeus contra o acordo aumenta.


Os eurodeputados do partido do presidente franc�s, Emmanuel Macron, ressaltaram na segunda-feira, por meio do parlamentar J�r�my Decerle, que os acordos n�o devem permitir a importa��o de produtos agr�colas que n�o cumprem as regras europeias.


"Ou cujas condi��es de produ��o ambiental, sanit�ria ou social nos pa�ses de origem est�o em contradi��o com os princ�pios de sustentabilidade promovidos pela Europa a n�vel internacional", acrescentou.


Questionada sobre o tema, a comiss�ria europeia para o Com�rcio, Cecilia Malmstr�m, reconheceu na segunda-feira que "existem algumas medidas tomadas no Brasil que n�o compartilhamos", mas que "um acordo comercial n�o pode resolver todas as mis�rias do mundo".


"Mas podemos obter uma estrutura para discutir essas quest�es", acrescentou Malmstr�m, dizendo que a UE est� tentando alcan�ar "um cap�tulo sobre com�rcio e desenvolvimento sustent�vel que seja o mais ambicioso poss�vel, mas ainda n�o conclu�do".


Embora o presidente brasileiro e seu colega argentino, Mauricio Macri, tenham afirmado no in�cio de junho que um acordo era "iminente", a Comiss�o Europeia, encarregada das negocia��es na UE, disse que "as discuss�es t�cnicas continuam".


A pr�xima reuni�o de ministros do Mercosul com Malmstr�m e o titular da Agricultura, Phil Hogan, poder� ocorrer no dia 27 de junho em Bruxelas, segundo fontes pr�ximas �s negocia��es. A Comiss�o se recusou a confirmar a data.


Alguns dos obst�culos nos �ltimos meses nessas negocia��es t�m sido as reivindica��es europeias em assuntos como ve�culos ou autope�as, indica��es geogr�ficas, servi�os mar�timos e latic�nios.


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