
Trajados com m�scaras e roupas pr�prias para o uso em hospitais, os profissionais da sa�de impediram que os manifestantes seguissem com a carreata. Eles pararam o tr�nsito ficando im�veis em cima de uma faixa de pedestre em um cruzamento de uma avenida da cidade. A a��o ocorreu no domingo (19).
Uma cena antol�gica nos Estados Unidos. Lembram do chin�s enfrentando um tanque da ditadura comunista chinesa no massacre da pra�a Tiananmen em 1989? Um enfermeiro repetiu o gesto numa %u201Ccarreata da morte%u201D da extrema-direita trumpista. pic.twitter.com/dsysvJCFJx
%u2014 Alexandre Aguiar (@alexaguiarpoa) April 20, 2020
A corrente de protestos espalhados pelos EUA foi convocada por apoiadores da pol�tica de governo do presidente Donald Trump, em sua grande maioria de extrema direita. O l�der estadunidense j� havia suspendido temporariamente a contribui��o financeira do pa�s � Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS).
O pedido de reabertura do com�rcio desrespeita as recomenda��es da OMS de preven��o contra � COVID-19 .
Massacre
O gesto de resist�ncia dos enfermeiros lembrou o de um jovem solit�rio e desarmado que, no dia 5 de junho de 1989, invadiu a Pra�a da Paz Celestial, em Pequim, capital da China, e anonimamente fez parar uma fileira de tanques de guerra. A a��o ocorreu um dia ap�s o massacre que deixou cerca de 7 mil pessoas feridas e que ficou conhecido como Massacre da Pra�a da Paz Celestial.
A a��o consistiu em uma s�rie de manifesta��es lideradas por estudantes chineses, que ocorreram entre os dias 15 de abril e 4 de junho de 1989. Os manifestantes acreditavam que o governo do partido comunista era exagerado e corrupto. Os protestos consistiam em marchas pelas ruas da cidade de forma pac�fica.
*Estagi�rio sob a supervis�o do subeditor Frederico Teixeira