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T�nel de desinfec��o, medidor de temperatura e m�scaras. Confira as novas regras para visitar a cidadela inca no Peru
A cidadela escondida entre a cordilheira dos Andes foi declarada Patrim�nio da Humanidade pela Unesco em 1983 e eleita uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno em 2007.
Com a reabertura, as esperan�as renascem em Cusco, a antiga capital do Imp�rio Inca, e nos povoados do Vale Sagrado dos Incas, que s�o paradas obrigat�rias em dire��o a Machu Picchu e enfrentam uma enorme crise econ�mica por conta da pandemia, j� que 70% de sua popula��o vivia do turismo.
Ap�s um confinamento obrigat�rio de mais de 100 dias, suspenso em 1º de julho, muitos hot�is, restaurantes e outras empresas da �rea faliram e milhares de trabalhadores ficaram desempregados.
Metade dos 80 hot�is e albergues de Ollantaytambo fecharam, segundo Joaqu�n Randall, presidente da Associa��o de Hot�is e Restaurantes da cidade, localizada a 32 km da cidadela.
"Os hot�is formais, que pagam impostos e est�o em dia com o Estado, t�m conseguido empr�stimos" do governo, mas n�o as in�meras acomoda��es informais, disse ele � AFP.
Diversas cadeias de hot�is internacionais e peruanas reabriram neste fim de semana em Cusco, no Vale Sagrado e em Machu Picchu Pueblo, antes conhecido como �guas Calientes.
A reabertura desperta as esperan�as de milhares de pessoas que vendiam artesanato, transportavam turistas ou ganhavam a vida em outros of�cios ligados ao turismo.
Neste domingo, a empresa PeruRail retomou as viagens de seus trens tur�sticos entre Cusco e Aguas Calientes. Na segunda-feira, sua concorrente IncaRail far� o mesmo.
De acordo com os novos protocolos, apenas 675 turistas poder�o entrar por dia em Machu Picchu, um ter�o do permitido antes da pandemia. A m�tica cidadela constru�da no s�culo XV, que colocou o Peru no mapa tur�stico mundial em meados do s�culo passado, recebeu um milh�o e meio de visitantes em 2019.