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Estado de Minas YEONCHEON

Jin, integrante do BTS, inicia servi�o militar e encerra uma era

Embora tenha sido debatido por anos se o BTS merecia uma isen��o, seus membros confirmaram em outubro que se alistariam


13/12/2022 08:56 - atualizado 13/12/2022 11:22

Na foto, Jin, integrante do BTS
O grupo deve voltar a se reunir por volta de 2025, quando os sete integrantes completarem o servi�o militar (foto: Jung Yeon-je / AFP)
Jin, um dos astros do BTS, iniciou, nesta ter�a-feira (13/12), seu servi�o militar obrigat�rio na Coreia do Sul, tornando-se o primeiro membro da banda a se alistar desde o an�ncio de um hiato este ano, que deixou os f�s de cora��o partido com o futuro incerto do popular grupo de K-pop.


O septeto � considerado o maior fen�meno cultural do pa�s. O BTS lota arenas ao redor do mundo, domina as paradas, arrecada bilh�es de d�lares e tem uma legi�o global de f�s conhecidas como ARMYs.

Ainda assim, n�o escapou � regra de que todo homem apto deve servir pelo menos 18 meses no Ex�rcito sul-coreano.

Embora tenha sido debatido por anos se o BTS merecia uma isen��o, seus membros confirmaram em outubro que se alistariam.

Jin, cujo nome completo � Kim Seok-jin, apresentou-se hoje para suas cinco semanas de treinamento antes de ingressar em uma unidade.

Centenas de pessoas lotaram um cruzamento em frente � entrada do campo de treinamento de Yeoncheon — onde uma placa diz "Ber�o dos soldados de primeira classe" —, � espera da chegada de Jin.

"Por um lado, � normal que ele se aliste, porque � obrigat�rio para homens coreanos", comentou Veronique, uma f� indon�sia de 32 anos. "Mas, por outro, n�o poderemos v�-lo por pelo menos 18 meses (...) Estou feliz, mas tamb�m triste e orgulhosa".

O local de treinamento fica perto da fronteira com a Coreia do Norte, com a qual o Sul est� tecnicamente em guerra.


Os f�s ficaram chocados quando o BTS revelou em junho que entraria em hiato, devido � exaust�o, � press�o e ao desejo de seguir carreiras separadas. Analistas comentaram, por�m, que o an�ncio foi estrategicamente planejado por causa do alistamento.

O grupo deve voltar a se reunir por volta de 2025, quando os sete integrantes completarem o servi�o militar.

A Coreia do Sul isenta alguns atletas de elite, como medalhistas ol�mpicos e m�sicos cl�ssicos do servi�o militar, mas as estrelas pop n�o se qualificam.

O BTS se beneficiou, contudo, de uma revis�o de 2020 na lei de recrutamento que aumentou a idade m�xima de alistamento de 28 para 30, no caso de alguns artistas. Jin, o membro mais velho do grupo, completou 30 anos em 4 de dezembro.

N�o ser�o esquecidos

As mudan�as geraram especula��es sobre o futuro do grupo. Manter� a fama, ou ter� dificuldade em reviver seu sucesso?


Alguns astros do K-pop tiveram problemas para retomarem suas carreiras, ap�s o servi�o militar, em uma ind�stria bastante competitiva, onde os artistas s�o facilmente substitu�dos.

"Para a ind�stria do K-pop, o hiato do BTS ser� importante", disse � AFP Lee Taek-gwang, professor de comunica��o da Universidade Kyung Hee.

"O interesse do p�blico pode diminuir, e esse decl�nio na popularidade prejudicar� seus neg�cios. N�o ser� f�cil para a banda voltar", acrescentou.

Outros especialistas ressaltam, por�m, o enorme sucesso do BTS e antecipam que dever� ser uma exce��o a essa tend�ncia.

 

 "Eles alcan�aram outro n�vel de popularidade, influ�ncia e credibilidade", acredita Lee Ji-young, especialista em BTS e professora da Universidade Hankuk de Estudos Internacionais.

Desde sua estreia em 2013, o BTS fez mais do que qualquer diplomata, ou celebridade, para promover o "soft power" da Coreia do Sul, considerada uma pot�ncia cultural global.

Foram convidados para falar na ONU e se encontraram com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Casa Branca. Tamb�m s�o embaixadores da campanha para levar a Expo Mundial para Busan, na Coreia do Sul. De acordo com o governo sul-coreano, o BTS injetou bilh�es de d�lares na economia.

Apesar do sucesso, um projeto de lei para isent�-los do servi�o militar se mostrou t�o controverso que n�o foi aprovado no Parlamento.

"O servi�o militar na Coreia do Sul � um indicador de igualitarismo", explicou Lee, da Universidade Kyung Hee.

Jin se juntar� a uma "unidade de frente" perto da fronteira, segundo a imprensa local.

"Isso demonstra o papel da cultura e da opini�o p�blica nos assuntos internacionais. Esse papel 'na frente' ser� de combate, ou de rela��es p�blicas?", questiona Sarah Keith, professora de m�dia e m�sica da Universidade Macquarie.

 

 

Na segunda-feira (12), Jin postou uma foto de si mesmo, na rede social sul-coreana Weverse, com o cabelo raspado. "Mais bonito do que eu esperava", dizia a legenda.


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