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Estado de Minas CRIME EM GUADALUPE

Caso Evaldo: oito militares condenados por morte de m�sico e catador no Rio

Pena maior foi para tenente que comandou a a��o criminosa; quatro r�rus foram absolvidos porque n�o fizeram disparos de arma de fogo


14/10/2021 09:26 - atualizado 14/10/2021 10:13

Carro do músico Evaldo Rosa, morto por militares em ação criminosa no Rio de Janeiro
O carro de Evaldo Rosa foi atingido por 80 tiros disparados por militares do Ex�rcito (foto: Reprodu��o/Facebook)


Uma ju�za civil e quatro oficiais da ativa condenaram na madrugada desta quinta-feira, 14, oito militares do Ex�rcito � pris�o pelos  homic�dios do m�sico Evaldo Rosa  dos Santos e do  catador de latinhas Luciano Macedo , al�m de uma tentativa de homic�dio, ocorridos em 2019. O tenente �talo da Silva Nunes, que comandou a a��o criminosa, recebeu a maior pena: 31 anos e seis meses. Outros sete militares foram sentenciados a 28 anos.

Quatro r�us que n�o fizeram disparos foram absolvidos, a pedido do Minist�rio P�blico Militar (MPM). A condena��o da Justi�a Militar foi proferida por 3 votos a 2. Ainda cabe recurso.

- Leia: ' O Ex�rcito n�o matou ningu�m', diz Bolsonaro sobre a morte do m�sico
STM liberta nove militares dos 80 tiros contra m�sico no Rio

Os crimes ocorreram em 7 de abril de 2019. Evaldo ia para um ch� de beb� com a fam�lia, quando passou por uma patrulha em Guadalupe, na zona norte do Rio de Janeiro. Segundo a den�ncia da Procuradoria de Justi�a Militar, houve 257 tiros de fuzil.  Mais de 80 atingiram o ve�culo que Evaldo guiava . O m�sico morreu instantaneamente. Luciano tamb�m foi alvejado ao tentar ajudar. Morreu alguns dias depois. O sogro do m�sico sobreviveu, apesar de ferido.

Al�m do tenente �talo, foram condenados o sargento Fabio Henrique Souza Braz da Silva, o cabo Leonardo de Oliveira de Souza, e os soldados Gabriel Christian Honorato, Gabriel da Silva de Barros Lins, Jo�o Lucas da Costa Gon�alo, Marlon Concei��o da Silva e Matheus Santanna Claudino.

Foram absolvidos o cabo Paulo Henrique Ara�jo Leite e os soldados Vitor Borges de Oliveira, Wilian Patrick Pinto Nascimento e Leonardo Delfino Costa.

acusa��o sustentou que n�o houve ordem para o carro de Evaldo parar  e n�o havia posto de bloqueio ou blitz na estrada. Os r�us, que na �poca dos crimes diziam ter sido alertados para a��o de criminosos na regi�o, afirmaram, sem provas, ter  agido em "autodefesa" .

A promotora Najla Nassif Palma, respons�vel pelo caso, criticou esse argumento. "� como mat�-los (o m�sico e o catador) moralmente uma segunda vez", afirmou.


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