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Estado de Minas COVID NA VOLTA �S AULAS

Fiocruz alerta que resist�ncia � vacina deixa as crian�as mais vulner�veis

Nota dos pesquisadores da institui��o faz apelo � prote��o do p�blico infantil, enquanto o Minist�rio da Sa�de garante que disponibilidade de doses n�o falta


17/02/2022 06:00 - atualizado 17/02/2022 07:49

Fiocruz destaca relação entre vacina e retorno das aulas presenciais
Preocupa��o da Fiocruz � com exposi��o de alunos ao v�rus e dissemina��o de fake news, enquanto Minist�rio prev� mais 4,6 mi de doses nos pr�ximos dias (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press - 2/2/22)

Bras�lia – Por meio de nota t�cnica divulgada ontem, o Observat�rio COVID-19 da Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz) chama a aten��o para a resist�ncia dos pais em rela��o � vacina��o de crian�as contra o coronav�rus e avalia que esse processo resulta em lentid�o na cobertura vacinal de primeira dose, num contexto preocupante de retorno das atividades escolares. O Minist�rio da Sa�de, por sua vez, garante que o pa�s j� tem o n�mero de imunizantes suficientes para atender todo o p�blico infantil com ciclo inicial da prote��o. Segundo a pasta, foram destinados mais de 20 milh�es de doses � cobertura vacinal na faixa de 5 a 11 anos de idade.

As doses mais recentes dirigidas a esse p�blico est�o registradas em Informe T�cnico da pasta. Na distribui��o a ser iniciada nos pr�ximos dias, 4,6 milh�es de unidades pedi�tricas chegar�o aos munic�pios, sendo 3,2 milh�es destinados � primeira dose e 1,4 milh�o � segunda aplica��o. “A vacina��o desse p�blico deve ser autorizada pelos pais ou respons�veis, caso os mesmos n�o estejam presentes no momento da imuniza��o. A orienta��o da pasta � que, em caso de d�vidas, os pais consultem um m�dico para orient�-los sobre a imuniza��o dos pequenos”, afirmou o minist�rio.

Na an�lise sobre a baixa cobertura vacinal das crian�as, os pesquisadores da Fiocruz destacam a influ�ncia das fake news. “Mesmo com evid�ncias cient�ficas favor�veis � vacina��o contra COVID-19 entre crian�as no Brasil, a difus�o de not�cias falsas tem provocado resist�ncia das fam�lias sobre a efic�cia e seguran�a da imuniza��o para a faixa et�ria entre 5 e 11 anos”, diz o texto.

O documento apresenta o  panorama atual da vacina��o contra o novo coronav�rus entre as crian�as e aponta a grande heterogeneidade das campanhas de imuniza��o em todo o pa�s, refor�ando a necessidade de articula��o de todas as esferas de gest�o para a expans�o da cobertura vacinal no pa�s. Os pesquisadores da Fiocruz avaliam que, num cen�rio em que apenas esse grupo n�o est� imunizado, ele se torna particularmente vulner�vel � infec��o e � dissemina��o do v�rus, inclusive entre outros grupos et�rios.

Os especialistas citam que o crescente movimento antivacina se apresenta diferentemente daquele observado em outros pa�ses. “Trata-se aqui de um receio seletivo para a vacina contra a COVID-19. Mais do que nunca, cabe o devido esclarecimento � sociedade civil, com linguagem simples e acess�vel sobre a import�ncia, efetividade e seguran�a das vacinas, envolvendo a responsabilidade de todos os n�veis de gest�o da sa�de no pa�s”, pontuam.

A volta �s aulas � necess�ria, mas como observa a nota t�cnica da Fiocruz, com a devida prote��o �s crian�as. O documento destaca que a urg�ncia, nesse momento, � por acelerar a distribui��o de vacinas para todas os estados e o fortalecimento de uma rede colaborativa que fa�a os esclarecimentos necess�rios junto � popula��o.

Para a pediatra e professora da Faculdade de Medicina da USP Ana Escobar, a imposi��o de condi��es pelo Minist�rio da Sa�de para aprova��o da vacina��o de crian�as contra o coronav�rus atrasou a campanha de imuniza��o, que poderia ter come�ado bem antes do retorno das aulas presenciais. "Perdemos esse tempo precioso", afirma.

Discrep�ncia 

Os dados apresentados na nota da Fiocruz apontam que a heterogeneidade entre estados e capitais � not�vel, Toda a Regi�o Norte do pa�s encontra-se abaixo da m�dia nacional. Entre as unidades federativas, apenas sete t�m cobertura de primeira dose maior do que a m�dia nacional: Rio Grande do Norte, Sergipe, Esp�rito Santo, S�o Paulo, Paran�, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal.

O pior desempenho est� no Amap�, com apenas 5,3% da popula��o na faixa et�ria entre 5 e 11 anos vacinada. A nota t�cnica mostra que a cobertura vacinal de primeira dose � diretamente proporcional e maior nos estados onde a expectativa de vida ao nascer e o �ndice de Desenvolvimento Humano s�o tamb�m maiores.

Diferentemente disso, a cobertura vacinal de primeira dose � menor onde h� maior desigualdade de renda, pobreza e interna��es por condi��es sens�veis � aten��o prim�ria. Al�m disso, a cobertura vacinal de primeira dose tem rela��o inversa com a propor��o de crian�as na faixa et�ria eleg�vel. Nos locais em que a propor��o de crian�as de 5 a 11 anos � maior, h� menor cobertura vacinal de primeira dose para esse grupo.

Os dados do Minist�rio da Sa�de indicam que a vacina��o contra a COVID-19 conseguiu atingir 4,3 milh�es de crian�as. Isso significa que o Brasil imunizou apenas 20% do p�blico-alvo um m�s ap�s o in�cio da aplica��o do imunizante nesta faixa et�ria. O Minist�rio da Sa�de almeja vacinar 20 milh�es.

Pfizer 

O laborat�rio farmac�utico Pfizer apresentou, ontem, pedido � Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) para o uso emergencial do medicamento para COVID-19 Paxlovid (nirmatrelvir + ritonavir). O Paxlovid � medica��o do tipo antiviral e de uso oral. De acordo com a Pfizer, estudos apontam que, quando administrado no in�cio da infec��o, ele tem a capacidade de reduzir os casos de hospitaliza��o e mortes. Esses dados ser�o avaliados pela ag�ncia reguladora, que tem at� 30 dias para emitir um parecer. *Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Andreia Castro


Pa�s perdeu 640,7 mil vidas para a doen�a

O Brasil notificou, ontem, 640.774 mortes em consequ�ncia da COVID-19, considerando-se 1.085 �bitos registrados em 24 horas. Ainda h� 3.136 mortes em investiga��o, tendo em vista a demanda de exames e procedimentos posteriores. O n�mero de pessoas que contra�ram a doen�a respirat�ria alcan�ou 27.806.786. Ontem,  foram confirmados 147.734 diagn�sticos positivos da doen�a.

Em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Sa�de (SES-MG) informou que o total de casos confirmados de contamina��o atingiu 3.051.423, contando-se 24.823 diagn�sticos registrados ontem. Houve, ao todo, 58.600 �bitos no estado, sendo 81 em 24 horas.

Ainda no Brasil, o universo de casos em acompanhamento atingiu 2.649.421. O termo � adotado para designar diagn�sticos notificados nos �ltimos 14 dias nos quais os pacientes n�o tiveram alta nem evolu�ram para �bito. At� ontem, 24.516.591 pessoas se recuperaram da COVID-19, correspondendo a 88,2% dos infectados desde o in�cio da pandemia.

As informa��es est�o no balan�o di�rio do Minist�rio da Sa�de. Nele, s�o consolidadas as informa��es enviadas por secretarias municipais e estaduais de Sa�de sobre casos e mortes associados � infec��o viral.Os n�meros em geral s�o menores aos domingos, segundas-feiras e nos dias seguintes aos feriados, em raz�o da redu��o de equipes para a alimenta��o dos dados. �s ter�as-feiras e dois dias depois dos feriados, em geral h� mais registros di�rios pelo ac�mulo de informa��es.

Segundo o balan�o do Minist�rio da Sa�de, os estados nos quais houve mais mortes por COVID-19 registradas at� ontem s�o S�o Paulo (162.165); Rio de Janeiro (70.988); Minas Gerais (58.600); Paran� (41.879) e Rio Grande do Sul (37.706). Menores n�mero de �bitos ocorreram nos estados do Acre (1.937); Amap� (2.091); Roraima (2.116); Tocantins (4.067) e Sergipe (6.191). At� ontem, foram aplicados 376,2 milh�es de doses de vacinas contra a COVID-19 no pa�s, das quais 170 milh�es como 1ª dose e 154,9 milh�es como 2ª unidade ou dose �nica. Outros 46,4 milh�es de brasileiros j� receberam a dose de refor�o.

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