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Estado de Minas BAHIA

Marido planejou morte de cantora gospel Sara Mariano durante um m�s

A investiga��o da Pol�cia Civil da Bahia apontou o plano. Ederlan Mariano foi preso preventivamente


28/10/2023 19:58 - atualizado 28/10/2023 19:58
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Mulher e homem
O homem confessou que matou a pastora (foto: Reprodu��o/Instagram)
A investiga��o da Pol�cia Civil da Bahia apontou que o marido e produtor da cantora gospel Sara Mariano, 35, planejou a morte da mulher por cerca de um m�s. Ederlan Mariano foi preso preventivamente na noite desta sexta-feira (27/10) por suspeita de ser o autor do crime.

 

Segundo a pol�cia, o homem confessou que matou a pastora. A defesa de Ederlan Mariano n�o foi localizada.

 

Os investigadores ainda buscam elucidar a motiva��o. Mas j� sabem que Ederlan tentou apagar dados do celular de Sara para esconder provas. Al�m disso, a pol�cia afirma que h� ind�cios de que o produtor contou com outras pessoas para matar a pastora.

 

"Certamente h� participa��o de outros autores. O marido se encontra preso, mas � importante que todos os autores sejam responsabilizados e condenados", afirmou o delegado Marcos Tebaldi, do Departamento de Pol�cia Metropolitana.

 

Leia: Preso pela Interpol por feminic�dio em MG tentou matar mulher em SP 

 

A pol�cia aguarda os laudos do Departamento de Pol�cia T�cnica para confirmar se o corpo encontrado carbonizado na tarde desta sexta em uma estrada, em Dias D'�vila, na regi�o metropolitana de Salvador, � de Sara.

 

O resultado da per�cia tamb�m indicar� se a cantora foi morta queimada ou teve o corpo incendiado ap�s ser assassinada. "O modus operandi dos autores do crime s� ser� descoberto ap�s a Pol�cia Civil ter acesso ao laudo", disse o delegado Euvaldo Costa, titular da 25ª Delegacia Territorial.

 

Sara Mariano foi vista pela �ltima vez na ter�a-feira (24/10), quando saiu da casa onde mora, no bairro de Val�ria, em Salvador, para se apresentar em um evento religioso em Cama�ari (a 50 km da capital baiana).

 

No v�deo, publicado nas redes sociais, em que Sara disse que ia para a cidade de Dias D'�vila, ela mostrou o carro que a levaria para o suposto evento. N�o h� informa��es de quem seria a pessoa que estava ao volante.

 

O desaparecimento da pastora foi registrado formalmente pelo pr�prio marido na quarta (25/10), segundo a pol�cia. O caso est� sendo investigado pelo Departamento de Homic�dios e Prote��o � Pessoa.

 

Mesmo sem a confirma��o policial sobre o corpo encontrado carbonizado, a irm� de Sara, Soraya Correia fez uma postagem nesta sexta lamentando a morte da irm�. Em seguida, divulgou dados de uma vaquinha solid�ria criada para custear a ida da m�e Dolores Freitas, que mora no Maranh�o, para resolver quest�es do enterro.

 

Em outra publica��o feita antes da informa��o sobre a morte, Soraya publicou um v�deo da m�e de Sara dizendo que conversou com a cantora na segunda-feira (23/10) e a filha disse que teria algo "muito s�rio" para contar.

 

Na grava��o, Dolores questiona o fato de Ederlan Mariano n�o saber qual era a igreja para onde a cantora tinha ido.

 

A pastora e o produtor Ederlan Mariano s�o casados h� 13 anos e t�m uma filha de 11. O casal � respons�vel pela "TV Shalom", canal de conte�dos evang�licos de produ��o pr�pria criado em 2015. Hoje com mais de 2.000 v�deos e 258 mil inscritos. O trabalho art�stico de Sara Mariano era empresariado pelo marido.

 

Antes de confessar o crime � pol�cia, Ederlan foi �s redes sociais para pedir para que as pessoas o ajudassem a descobrir onde a esposa estava.

 

O que � feminic�dio?

Feminic�dio � o nome dado ao assassinato de mulheres por causa do g�nero. Ou seja, elas s�o mortas por serem do sexo feminino. O Brasil � um dos pa�ses em que mais se matam mulheres, segundo dados do Alto Comissariado das Na��es Unidas para os Direitos Humanos.

A tipifica��o do crime de feminic�dio � recente no Brasil. A Lei do Feminic�dio (Lei 13.104) entrou em vigor em 9 de mar�o de 2015.

Entretanto, o feminic�dio � o n�vel mais alto da viol�ncia dom�stica. � um crime de �dio, o desfecho tr�gico de um relacionamento abusivo.

O que diz a Lei do Feminic�dio?

Art. 121, par�grafo 2º, inciso VI
"Considera-se que h� raz�es de condi��o de sexo feminino quando o crime envolve:
I - viol�ncia dom�stica e familiar;
II - menosprezo ou discrimina��o � condi��o de mulher."

Qual a pena por feminic�dio?

Segundo a 13.104, de 2015, "a pena do feminic�dio � aumentada de 1/3 (um ter�o) at� a metade se o crime for praticado durante a gesta��o ou nos 3 (tr�s) meses posteriores ao parto; contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos ou com defici�ncia; na presen�a de descendente ou de ascendente da v�tima."

Como denunciar viol�ncia contra mulheres?

  • Ligue 180 para ajudar v�timas de abusos.
  • Em casos de emerg�ncia, ligue 190.

Onde procurar ajuda

A mulher em situa��o de viol�ncia de qualquer cidade de Minas Gerais pode procurar uma delegacia da Pol�cia Civil para fazer a den�ncia. � poss�vel fazer o registro da ocorr�ncia on-line, por meio da delegacia virtual. Use o aplicativo 'MG Mulher'.

Locais de atendimento e acolhimento �s mulheres

  • Centros de Refer�ncia da Mulher
    Espa�os de acolhimento/atendimento psicol�gico e social, orienta��o e encaminhamento jur�dico � mulher em situa��o de viol�ncia. Devem proporcionar o atendimento e o acolhimento necess�rios � supera��o da situa��o de viol�ncia, contribuindo para o fortalecimento da mulher e o resgate de sua cidadania.

  • Casas-Abrigo
    Locais seguros que oferecem moradia protegida e atendimento integral a mulheres em risco de morte iminente em raz�o da viol�ncia dom�stica. � um servi�o de car�ter sigiloso e tempor�rio, no qual as usu�rias permanecem por um per�odo determinado, durante o qual dever�o reunir condi��es necess�rias para retomar o curso de suas vidas.

  • Companhia de Preven��o � Viol�ncia
    Dar acolhimento e seguran�a � mulher v�tima de viol�ncia dom�stica. Trata-se do corpo militar que atuava na Patrulha de Preven��o � Viol�ncia Dom�stica (PPVD), criada em 2010, treinada para dar a resposta adequada � v�tima de viol�ncia dom�stica e atua em conjunto com outros �rg�os do Governo de Minas Gerais.

  • Delegacias Especializadas de Atendimento � Mulher (DEAMs)
    Unidades especializadas da Pol�cia Civil para atendimento �s mulheres em situa��o de viol�ncia. As atividades das DEAMs t�m car�ter preventivo e repressivo, devendo realizar a��es de preven��o, apura��o, investiga��o e enquadramento legal, as quais devem ser pautadas no respeito pelos direitos humanos e pelos princ�pios do Estado Democr�tico de Direito. Com a promulga��o da Lei Maria da Penha, as DEAMs passam a desempenhar novas fun��es que incluem, por exemplo, a expedi��o de medidas protetivas de urg�ncia ao juiz no prazo m�ximo de 48 horas.

  • N�cleos de Atendimento � Mulher
    Espa�os de atendimento � mulher em situa��o de viol�ncia (que em geral, contam com equipe pr�pria) nas delegacias comuns.

  • Defensorias da Mulher
    T�m a finalidade de dar assist�ncia jur�dica, orientar e encaminhar as mulheres em situa��o de viol�ncia. � um �rg�o do Estado respons�vel pela defesa das cidad�s que n�o possuem condi��es econ�micas de ter advogado contratado por seus pr�prios meios. Possibilitam a amplia��o do acesso � Justi�a, bem como, a garantia �s mulheres de orienta��o jur�dica adequada e de acompanhamento de seus processos.

  • Promotorias de Justi�a Especializada na Viol�ncia Dom�stica e Familiar contra a Mulher
    A Promotoria Especializada do Minist�rio P�blico promove a a��o penal nos crimes de viol�ncia contra as mulheres. Atua tamb�m na fiscaliza��o dos servi�os da rede de atendimento.

  • Servi�os de Sa�de Especializados no Atendimento dos Casos de Viol�ncia Dom�stica
    A �rea da sa�de, por meio da Norma T�cnica de Preven��o e Tratamento dos Agravos Resultantes da Viol�ncia Sexual contra Mulheres e Adolescentes, tem prestado assist�ncia m�dica, de enfermagem, psicol�gica e social �s mulheres v�timas de viol�ncia sexual, inclusive quanto � interrup��o da gravidez prevista em lei nos casos de estupro. A sa�de tamb�m oferece servi�os e programas especializados no atendimento dos casos de viol�ncia dom�stica.

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