
Um dia depois de o pa�s apresentar uma queda recorde do PIB, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, pela primeira vez de p�blico, que a escolha do economista Joaquim Levy para o Minist�rio da Fazenda ‘foi um equ�voco’. “ Ele n�o estava � altura do momento, foi um equ�voco meu”, afirmou a ex-presidente em entrevista ao vivo, nesta quarta-feira (2), ao jornalista Joaquim de Carvalho, do Di�rio do centro do Mundo.
Dilma fez essa ”mea culpa” ao comentar as dificuldades fiscais do governo Bolsonaro, evidenciada com a proposta or�ament�ria para 2021 enviada ao Congresso. Dilma tamb�m se viu �s voltas com um rombo nas contas p�blicas, em especial no seu segundo mandato, fato que motivou a nomea��o de Levy para o Minist�rio da Fazenda, cargo equivalente ao hoje minist�rio da Economia, comandado por Paulo Guedes.
Dilma disse tamb�m que a escolha de Levy – alvo de muitas cr�ticas inclusive nas hostes petistas-, n�o foi aleat�ria. A ex-presidente afirmou que o ex-ministro da Fazenda - que tamb�m cargo de ex-presidente do BNDES no governo Bolsonaro -, “ n�o era uma pessoa fora do contexto”.
Dilma disse que j� conhecia o ex-ministro e considerou, na audi�ncia que concedeu a Levy para fazer o convite para assumir o minist�rio, o ‘’o mais adequado’’ para empreender as medidas fiscais propostas pelo governo dela no segundo mandato, iniciado em 2015 e interrompido em 31 de agosto de 2016, com o afastamento em definitivo pelo impeachment votado pelo Senado.