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Estado de Minas SUSPEITA DE CORRUP��O

Sa�de demite diretor acusado de pedir propina para compra de vacinas

Roberto Ferreira Dias foi citado em depoimento na CPI da COVID pelo deputado Luiz Miranda e do irm�o dele, funcion�rio do Minist�rio da Sa�de


30/06/2021 07:36 - atualizado 30/06/2021 09:28

Diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias(foto: Anderson Riedel/PR)
Diretor do Departamento de Log�stica do Minist�rio da Sa�de, Roberto Ferreira Dias (foto: Anderson Riedel/PR)


Acusado de pressionar servidores para acelerar a importa��o da vacina indiana Covaxin, o diretor do Departamento de Log�stica do Minist�rio da Sa�de, Roberto Ferreira Dias, foi demitido do cargo.

decis�o foi tomada nessa ter�a-feira (29/6), quatro dias ap�s os depoimentos � CPI da Covid do deputado Luis Miranda (DEM-DF) e de seu irm�o, Luis Ricardo Fernandes Miranda, chefe de Importa��o do Departamento de Log�stica do Minist�rio da Sa�de. Os dois disseram haver um esquema de corrup��o envolvendo a compra da Covaxin e citaram Ferreira Dias. O diretor tamb�m foi acusado de pedir propina para compra de vacinas.

O diretor foi indicado para o cargo pelo l�der do governo na C�mara, Ricardo Barros (Progressistas-PR), ex-ministro da Sa�de, e pelo ex-deputado Abelardo Lupion (DEM-PR). Barros nega ter apadrinhado o diretor, que assumiu a fun��o na gest�o do ent�o ministro Luiz Henrique Mandetta.

No fim do ano passado, Ferreira Dias quase ocupou uma diretoria da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa), mas o presidente Jair Bolsonaro desistiu da indica��o, que passaria pelo crivo do Senado, ap�s o Estad�o/Broadcast mostrar que ele havia assinado contrato de R$ 133,2 milh�es, no Minist�rio da Sa�de, com fortes ind�cios de irregularidade.

Uma outra den�ncia contra Ferreira Dias, desta vez de cobran�a de propina, partiu de Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante da Davatti Medical Supply. Em nota, o Minist�rio da Sa�de confirmou a exonera��o do diretor. A edi��o desta quarta-feira (30) do Di�rio Oficial da Uni�o (DOU) traz a exonera��o de Ferreira Dias do cargo

Pedido de propina

A CPI da Covid vai ouvir na sexta-feira (2/6) o depoimento de Dominguetti, que disse � Folha de S.Paulo ter recebido de Ferreira Dias pedido de propina de US$ 1 para cada dose da vacina AstraZeneca adquirida pelo governo Bolsonaro.

A Astrazeneca nega, por�m, que a Davatti a represente. A empresa americana j� chegou a ser desautorizada pela farmac�utica no Canad�. A empresa Davati buscou a pasta para negociar 400 milh�es de doses da vacina Astrazeneca com uma proposta feita de US$ 3,50 a cada dose (valor que foi revisado para US$ 15,5). Procurado pela Folha, Dias n�o atendeu �s liga��es.

Os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Covid, e Alessandro Vieira (Cidadania-SE), prepararam um requerimento para convocar Dominguetti. Quando depuseram � CPI, na semana passada, o deputado Luis Miranda e o irm�o dele disseram que se reuniram com Bolsonaro no dia 20 de mar�o, no Pal�cio da Alvorada, e relataram o esquema de corrup��o no Minist�rio da Sa�de para compra de vacinas.

Reportagens publicadas na imprensa mineira indicam que a Davatti pode estar fraudando o processo de aquisi��o de imunizantes. A empresa teria negociado com v�rias prefeituras, com o objetivo de conseguir uma carta de inten��o demonstrando interesse na compra de vacinas da AstraZeneca. Depois de conseguir a carta, por�m, as conversas emperraram.

No caso da Covaxin, o governo Bolsonaro fechou o contrato de compra por um pre�o 1.000% maior do que o anunciado pela pr�pria fabricante, como revelou o Estad�o/Broadcast. O Minist�rio da Sa�de decidiu suspender o contrato temporariamente nesta ter�a, por recomenda��o da Controladoria-Geral da Uni�o (CGU).

Em agosto de 2020, um telegrama sigiloso da embaixada brasileira em Nova D�lhi informou o governo que a vacina Covaxin, produzida pela Bharat Biotech, tinha pre�o estimado em 100 r�pias (US$ 1,34 a dose). Quatro meses depois, em dezembro, outro comunicado diplom�tico dizia que o produto fabricado na �ndia "custaria menos do que uma garrafa de �gua". Em fevereiro deste ano, por�m, o Minist�rio da Sa�de firmou contrato com pre�o de US$ 15 por unidade (R$ 80,70, na cota��o da �poca), a mais cara das seis vacinas compradas at� agora.

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