(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas FUNCIONALISMO P�BLICO

Deputados cobram de Zema calend�rio para pagar f�rias-pr�mio

D�vida que ultrapassa meio bilh�o de reais motivou manifesta��o assinada por lideran�as da base aliada ao governo


13/08/2021 18:51 - atualizado 13/08/2021 19:10

Deputados estaduais querem calendário para o pagamento de férias-prêmio atrasadas em MG(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Deputados estaduais querem calend�rio para o pagamento de f�rias-pr�mio atrasadas em MG (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Deputados estaduais entregaram, nesta sexta-feira (13/8), um of�cio ao governador Romeu Zema (Novo), cobrando a apresenta��o de um cronograma para o pagamento de f�rias-pr�mio dos servidores estaduais. A d�vida � superior a meio bilh�o. Trinta e cinco dos 77 componentes da Assembleia Legislativa assinaram o documento. Na lista de signat�rios, h� diversos integrantes da base aliada ao poder Executivo. Presentes, tamb�m, nomes de pol�ticos da oposi��o e do bloco independente.

Em maio, dados da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF-MG) davam conta de que o d�bito estava em R$ 582,7 milh�es. As f�rias-pr�mio s�o licen�as de tr�s meses concedidas aos integrantes do funcionalismo a cada cinco anos de trabalho. Muitos profissionais, no entanto, optam por "vender" o benef�cio, trocando os dias de folga por dinheiro. Cerca de 22 mil servidores p�blicos mineiros aposentados t�m valores a receber.

O documento encaminhado a Zema nesta sexta tem as assinaturas de Gustavo Valadares (PSDB), l�der do governo na Assembleia, e Raul Bel�m (PSC), l�der da coaliz�o de partidos da base aliada. Guilherme da Cunha e Laura Serrano, do mesmo partido do chefe do Executivo, tamb�m endossam o pedido.

"Essa d�vida assusta, atormenta e p�e em risco a vida de in�meros servidores que recebem constantes informa��es oriundas das mais variadas fontes e, nem sempre, ver�dicas", l�-se em trecho do of�cio.

Os deputados pedem que Zema garanta que os d�bitos "n�o ser�o declarados extintos e ser�o pagos nos termos do ordenamento legal em vigor".

Para sustentar as alega��es, o grupo lembra que, recentemente, o Pal�cio Tiradentes anunciou o fim do pagamento parcelado dos vencimentos mensais. A concess�o de bolsa de R$ 600 a fam�lias em situa��o de extrema pobreza tamb�m � citada, bem como a regulariza��o de quase R$ 8 bilh�es em dep�sitos judiciais e acordos para regularizar d�vidas passadas.

Em julho, o governo prometeu apresentar "em breve" um calend�rio com prazos para a quita��o do passivo. O deputado Cristiano Silveira (PT) havia enviado representa��es ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) e ao Minist�rio P�blico de Contas mineiro (MPC-MG) sobre o tema.

Contra eventual espionagem, varreduras s�o iniciadas

Nesta semana, agentes da intelig�ncia da Pol�cia Civil e da Pol�cia Militar iniciaram varreduras em gabinetes dos 14 deputados que comp�em, como titulares e suplentes, a Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Companhia Energ�tica de Minas Gerais (Cemig). O procedimento foi acertado ap�s Professor Cleiton (PSB), que faz parte do grupo, relatar ter tido o telefone grampeado.

Segundo apurou o Estado de Minas, nesta sexta foi feita uma inspe��o no escrit�rio de Bet�o (PT), suplente da comiss�o. "Nos parece grave, mas tomara que n�o haja nada. Essa � a minha esperan�a. Seria muito grave se acontecesse (a espionagem)", disse o presidente da Assembleia, Agostinho Patrus (PV), em evento sobre a destina��o de parte dos recursos pagos pela Vale por causa da trag�dia de Brumadinho.

Em maio, a Cemig contratou a Kroll, empresa de empresa de seguran�a cibern�tica que presta servi�os para a estatal. Deputados pediram documentos relativos ao trato. O objetivo � esclarecer se a auditoria tem conex�es com as suspeitas de espionagem.

A Cemig, em nota encaminhada � reportagem na semana passada, quando surgiram as den�ncias de escrut�nio sobre os deputados, garantiu ter contratado a Kroll - e outros escrit�rios - para "dentro dos estritos limites de sua atua��o corporativa, proceder a investiga��o independente de den�ncias recebidas do Minist�rio P�blico do Estado de Minas Gerais".

A Kroll, por seu turno, assegurou atuar "estritamente dentro da lei", sem tolerar "qualquer tipo de atividade il�cita, assim como n�o admite afirma��es levianas e incorretas sobre sua atua��o". "A Kroll informa que confia no processo pol�tico e na legitimidade da CPI, da mesma forma em que acredita que a imunidade parlamentar n�o deve ser usada para ofender a reputa��o de empresas id�neas. As acusa��es s�o inver�dicas e n�o procedem", l�-se em trecho de posicionamento da empresa.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)