
O presidente eleito Luiz In�cio Lula da Silva retornou neste domingo (4/12) Bras�lia, depois de passar o fim de semana em S�o Paulo. Nesta segunda (5/12), ele se re�ne com uma delega��o do governo dos Estados Unidos para acertar os detalhes da visita que far� ao presidente daquele pa�s, Joe Biden, ap�s a diploma��o no cargo pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no dia 12. Lula tamb�m dedicar� a semana para acompanhar, pessoalmente, as negocia��es para a aprova��o da Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) da Transi��o e adiantar a montagem de seu minist�rio.
Apesar de ter dito que s� deve divulgar os primeiros nomes do minist�rio depois da diploma��o no TSE, o presidente eleito deixou aberta a possibilidade de anunciar, ainda nesta semana, o nome do futuro ministro da Defesa, a �nica �rea em que n�o h� grupo tem�tico correlato no gabinete provis�rio que funciona no CCBB de Bras�lia.
Neste domingo, antes do embarque para Bras�lia, Lula foi ao Hospital S�rio Liban�s, em S�o Paulo, para fazer mais uma avalia��o da cirurgia na garganta � qual se submeteu no m�s passado. Segundo boletim assinado pelos m�dicos Rubens Brito e Rui Imamura, o exame de laringoscopia se mostrou “dentro da normalidade”.
Lula receber� hoje a visita do conselheiro de Seguran�a dos Estados Unidos, Jake Sullivan, e do assessor para Am�rica Latina, Juan Gonzalez, para acertar a data e a pauta da visita que Lula far� aos Estados Unidos entre o dia 12 e o Natal. Entre os assuntos que dever�o fazer parte da conversa entre os dois l�deres est�o a democracia no Continente e a guerra entre R�ssia e Ucr�nia, que j� dura mais de nove meses.
“Penso que vamos conversar (sobre) pol�tica. Quero conversar sobre a rela��o Brasil-Estados Unidos, conversar sobre o papel do Brasil na nova geopol�tica mundial, falar com ele da guerra na Ucr�nia, que n�o h� necessidade de ter guerra”, disse Lula, na sexta-feira, ao anunciar o encontro.
Apesar de ter dito que s� deve divulgar os primeiros nomes do minist�rio depois da diploma��o no TSE, o presidente eleito deixou aberta a possibilidade de anunciar, ainda nesta semana, o nome do futuro ministro da Defesa, a �nica �rea em que n�o h� grupo tem�tico correlato no gabinete provis�rio que funciona no CCBB de Bras�lia.
Neste domingo, antes do embarque para Bras�lia, Lula foi ao Hospital S�rio Liban�s, em S�o Paulo, para fazer mais uma avalia��o da cirurgia na garganta � qual se submeteu no m�s passado. Segundo boletim assinado pelos m�dicos Rubens Brito e Rui Imamura, o exame de laringoscopia se mostrou “dentro da normalidade”.
Lula receber� hoje a visita do conselheiro de Seguran�a dos Estados Unidos, Jake Sullivan, e do assessor para Am�rica Latina, Juan Gonzalez, para acertar a data e a pauta da visita que Lula far� aos Estados Unidos entre o dia 12 e o Natal. Entre os assuntos que dever�o fazer parte da conversa entre os dois l�deres est�o a democracia no Continente e a guerra entre R�ssia e Ucr�nia, que j� dura mais de nove meses.
“Penso que vamos conversar (sobre) pol�tica. Quero conversar sobre a rela��o Brasil-Estados Unidos, conversar sobre o papel do Brasil na nova geopol�tica mundial, falar com ele da guerra na Ucr�nia, que n�o h� necessidade de ter guerra”, disse Lula, na sexta-feira, ao anunciar o encontro.
A lideran�a de Lula na Am�rica Latina e sua posi��o cr�tica em rela��o ao ex-presidente Donald Trump s�o bem recebidas pela Casa Branca. Lula compara Bolsonaro a Trump, afirmando que ambos fizeram igual estrago � democracia. “Temos muita coisa para conversar, porque os EUA padecem de uma necessidade democr�tica tanto quanto o Brasil. O estrago que Trump fez na democracia americana � o mesmo estrago que o Bolsonaro fez no Brasil”, comentou Lula.
"80% do minist�rio na cabe�a"
Lula chegou a Bras�lia acompanhado do ex-ministro Fernando Haddad, nome mais especulado para assumir a pasta da Fazenda. Apesar de ter dito, na semana passada, que j� tem “80% do minist�rio na cabe�a”, o presidente eleito ter� uma semana intensa, em que deve retomar as conversas com lideran�as dos partidos aliados (incluindo o MDB) e das legendas que j� declararam inten��o de integrar a base de apoio do novo governo, como PSD e Uni�o Brasil. A necessidade de partilha do poder com os aliados de centro � motivo de disputa com a base de esquerda que deu sustenta��o � vit�ria da chapa PT-PSB nas elei��es presidenciais de outubro.
O ex-ministro Paulo Bernardo disse � reportagem que, a partir do dia 12, Lula dever� fazer an�ncios de ministros “em pacotes”. Ele lembrou que, quando foi eleito presidente pela primeira vez, em 2002, Lula s� anunciou o primeiro nome no dia 10 de dezembro. “Pelo que entendi, n�o ser� anunciado um (nome) s�, vir� um pacote de nomes. Mas n�o todos (ao mesmo tempo)”. Para o ex-ministro, um dos cotados para assumir uma vaga no futuro minist�rio, o “redesenho da Esplanada, com base no minist�rio do segundo mandato de Lula (2003 a 2006) atende �s propostas que est�o sendo discutidas nos grupos tem�ticos”.
A negocia��o em torno da forma��o do minist�rio passa pelo apoio que a PEC da Transi��o ter� no Senado, a partir desta semana. A previs�o dos l�deres partid�rios � que o texto seja debatido amanh� na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da Casa, para que possa ser aprovado no dia seguinte pelo colegiado. Imediatamente ap�s a aprova��o na comiss�o, a PEC seguir� para o Plen�rio. Se tudo correr dentro da previs�o das lideran�as, a C�mara dos Deputados poder� avaliar o texto na semana que vem.O ex-ministro Paulo Bernardo disse � reportagem que, a partir do dia 12, Lula dever� fazer an�ncios de ministros “em pacotes”. Ele lembrou que, quando foi eleito presidente pela primeira vez, em 2002, Lula s� anunciou o primeiro nome no dia 10 de dezembro. “Pelo que entendi, n�o ser� anunciado um (nome) s�, vir� um pacote de nomes. Mas n�o todos (ao mesmo tempo)”. Para o ex-ministro, um dos cotados para assumir uma vaga no futuro minist�rio, o “redesenho da Esplanada, com base no minist�rio do segundo mandato de Lula (2003 a 2006) atende �s propostas que est�o sendo discutidas nos grupos tem�ticos”.
Senado deve discutir texto nesta ter�a
A altera��o na Constitui��o permitir� ao novo governo ter acesso a uma folga fiscal de aproximadamente R$ 105 bilh�es, com a retirada dos recursos do Bolsa Fam�lia (incluindo o pagamento de R$ 150 por crian�a para as fam�lias beneficiadas e de R$ 25 bilh�es para investimentos) da regra do teto de gastos.
Discuss�o sobre prazo do aux�lio de R$ 600
Essas vota��es dar�o � equipe de coordena��o pol�tica do presidente eleito uma ideia de quem o novo governo poder� contar a partir de 1º de janeiro do ano que vem. Para isso, precisar� driblar a oposi��o que o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, pretende fazer para postergar a aprova��o da emenda. No s�bado, o l�der do PL na C�mara, Altineu C�rtes (RJ), disse que o partido apoia o valor do Aux�lio Brasil em R$ 600, mas n�o quer que o prazo de vig�ncia da exce��o ao teto de gastos supere um ano.O texto original prev� que os recursos do benef�cio fiquem de fora da regra por quatro anos. “O prazo que a gente considera razo�vel � o prazo de um ano, at� porque os novos parlamentares, o novo Congresso foi eleito e vai ter oportunidade de discutir qualquer mudan�a que queira se fazer para 2024”, disse C�rtes � rede de TV por assinatura CNN.
O l�der do governo Bolsonaro, senador Carlos Portinho (PL-RJ), ainda pretende encaminhar pedido para que a CCJ convoque audi�ncias p�blicas para analisar a mat�ria, o que poderia inviabilizar a aprova��o da PEC ainda nesta legislatura, que termina no dia 22. “A gente precisa debater na CCJ, trazer especialistas para debater e mostrar os impactos, ent�o eu acho muito otimista, sinceramente, essa previs�o”, declarou Portinho.