
De acordo com o ministro, o Supremo est� cumprindo seu papel e atuando no caso em raz�o dos ataques contra os poderes civis.
"Em nenhum momento o ministro Alexandre de Moraes invadiu a nossa compet�ncia. A Justi�a Militar julga crimes contra o patrim�nio que est�o sob a nossa guarda ou situa��es espec�ficas que envolvem a atividade militar, o que n�o � o caso. Temos em primeira inst�ncia duas a��es, uma contra um general que falou muito mal do Ex�rcito", disse.
O novo presidente do STM afirmou ainda que o presidente Luiz In�cio Lula da Silva tem como miss�o pacificar o pa�s e disse acreditar que o chefe do Executivo tem o perfil certo para esta tarefa. "As For�as Armadas v�o contribuir para a harmonia e pacifica��o. Estamos todos sob a autoridade do presidente Lula. Ele tem essa tarefa de pacifica��o. N�o ser� f�cil, mas ele tem capacidade para isso", completa.
Indiretamente, o tenente-brigadeiro do ar criticou as tens�es institucionais criadas na gest�o de Jair Bolsonaro. "N�s vimos o que aconteceu. Um poder falando mal do outro, aquele clima de hostilidades, quando na verdade todos estavam trabalhando pelo Brasil. O Supremo � o �rg�o que d� a �ltima palavra. Uma palavra que tem de ser respeitada", diz.
O militar tomou posse na Corte na tarde dessa quinta-feira (16/3). O presidente Lula participou do evento.
Al�m dele, tomou posse como vice-presidente Jos� Coelho Ferreira. Pparticiparam da cerim�nia tamb�m a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e o procurador-geral da Rep�blica, Augusto Aras.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, tamb�m estava no local e se sentou ao lado de Lula. Outra autoridade presente foi o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti.
O chefe do Executivo chegou ao local por volta das 16h30 e n�o discursou.