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Estado de Minas VAR�OLA DOS MACACOS

Var�ola dos macacos � mais severa em crian�as

Formas mais graves de monkeypox ocorrem em crian�as, gestantes, inclusive, com risco de atingir o feto, e pessoas que t�m imunodefici�ncia


29/07/2022 13:00 - atualizado 29/07/2022 13:17

Enfermeira com vacina da varíola dos macacos
Vacina � a principal via de preven��o contra a var�ola dos macacos (foto: ALAIN JOCARD / POOL / AFP)
No dia 23 de julho, a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) classificou a var�ola dos macacos como uma emerg�ncia global. Infec��o causada pelo v�rus monkeypox, que pertence � mesma fam�lia do v�rus da var�ola humana, a doen�a amea�a tamb�m as crian�as e de forma mais grave.


O pediatra, epidemiologista, mestre em medicina tropical e professor em�rito da Faculdade de Ci�ncias M�dicas de Minas Gerais (FCMMG) Jos� Geraldo Leite Ribeiro explica que "o que conhecemos da monkeypox � basicamente da sua forma end�mica na �frica"

"A dissemina��o global da doen�a que estamos vendo agora � bastante recente. Na �frica, a explica��o maior para que as crian�as tenham formas mais graves � que, provavelmente, os adultos tiveram infe��es naturais por outros monkeypox v�rus, que podem dar uma prote��o cruzada, e aqueles de uma faixa et�ria maior ainda devem ter sido vacinados contra var�ola no passado, que tamb�m d� uma prote��o cruzada contra monkeypox", afirma.

O pediatra e epidemiologista enfatiza que "as formas mais graves de monkeypox ocorrem nas crian�as, nas gestantes, inclusive, com risco de atingir o feto, e nas pessoas que t�m imunodefici�ncia". "Claro que esse conhecimento � baseado na epidemiologia da forma end�mica na �frica. Mas � bastante prov�vel que se reproduza entre n�s", diz.

Preven��o


Para Jos� Geraldo Leite Ribeiro, a vacina � a forma mais adequada de preven��o. No entanto, ele destaca que "no momento, como a epidemiologia da doen�a est� mais restrita a homens adultos, talvez n�o indicasse a vacina��o de toda uma popula��o. Al�m disso, os estoques internacionais de vacinas s�o muito pequenos. N�o seria poss�vel uma vacina��o em termos globais".

José Geraldo Leite Ribeiro
Jos� Geraldo Leite Ribeiro, pediatra e epidemiologista, avisa que no caso da doen�a na crian�a, as gestantes podem transmitir para o feto e, depois, no contato �ntimo com o beb� (foto: Arquivo Pessoal)


Ele alerta sobre os cuidados com a preven��o: "Primeiro, a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) est� recomendado a redu��o do n�mero de parceiros sexuais, ou seja, que se evite atividade sexual incomum, com pessoas n�o conhecidas. � muito importante. E que procurem assist�ncia m�dica, quando do aparecimento de uma ves�cula, uma bolinha d'�gua pelo corpo. E uma vez isso tendo sido diagn�sticado, que se fa�a o isolamento do paciente e a quarentena adequada de seus contatos", ressalta.

"A transmiss�o � basicamente pele a pele, mas tamb�m � importante indiretamente, por meio de len�ois e roupas que possam ser contaminados. Essas medidas adotadas s�o capazes de restringir a dissemina��o da monkeypox", completa.

Jos� Geraldo Leite Ribeiro diz que "no caso da doen�a na crian�a, as gestantes podem sim, como tem contato �ntimo com seus beb�s, transmitir para eles. Al�m disso, h� descri��o na epidemioliogia africana do acometimento fetal quando a gestante est� doente".

Casos de crian�as infectadas em S�o Paulo

A Prefeitura de S�o Paulo confirmou o registro at� o momento de tr�s casos de var�ola dos macacos (monkeypox) em crian�as no munic�pio. S�o as primeiras notifica��es no p�blico infantil. Conforme informou a Secretaria Municipal da Sa�de, todas est�o em monitoramento, sem sinais de agravamento.
 
Geralmente, a var�ola de macacos se manifesta de forma leve e os principais sintomas s�o febre, dor de cabe�a forte, incha�o nos linfonodos ("�ngua"), dor nas costas e musculares, falta de energia intensa e o aparecimento de les�es e feridas em algumas partes espec�ficas do corpo.


Quando o v�rus se propaga para o ser humano, � principalmente a partir de diversos animais selvagens, roedores ou primatas.

A transmiss�o de um ser humano para outro � pequena, explicou a Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS).

Seus sintomas da #varioladomacaco s�o semelhantes, em menor escala, aos observados em pacientes antigos de var�ola: febre, dor de cabe�a, dores musculares e dorsais durante os primeiros cinco dias.

Depois, aparecem erup��es - no rosto, palmas das m�os e solas dos p�s -, les�es, p�stulas e finalmente crostas.

Esta doen�a foi identificada pela primeira vez em humanos em 1970 na Rep�blica Democr�tica do Congo, em um menino de 9 anos que vivia em uma regi�o onde a #var�ola havia sido erradicada desde 1968.

Desde 1970, foram registrados casos humanos de "ortopoxvirosis simia" em 10 pa�ses africanos. No in�cio de 2003, tamb�m foram confirmados casos nos Estados Unidos, os primeiros fora do continente africano.

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Vacina � a principal forma de preven��o

As vacinas s�o a principal forma de preven��o. De acordo com a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), o imunizante que protege contra a var�ola tem uma efetividade de 85% contra a var�ola dos macacos.
A var�ola dos macacos � transmitida quando algu�m tem contato pr�ximo com as les�es de pele, as secre��es respirat�rias ou os objetos usados por uma pessoa que est� infectada. E tamb�m nas rela��es sexuais.

No Brasil, o Minist�rio da Sa�de anunciou que est� negociando a compra de vacinas contra a var�ola. O Instituto Butantan e a Funda��o Oswaldo Cruz tamb�m est�o estudando a possibilidade de fabricar doses no pr�prio pa�s.

O Brasil registrou um crescimento de 65% nas notifica��es de var�ola dos macacos. Na quarta-feira (27/7), os registros chegaram a 978 casos confirmados, conforme dados do Minist�rio da Sa�de. H� uma semana, eram 592. Os estados com maior n�mero de casos at� o momento s�o: S�o Paulo (744), Rio de Janeiro (117) e Minas Gerais (44).


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