homem de chapéu fumando um cigarro de maconha

Muitas pessoas usam as drogas durante o carnaval para potencializar o prazer

audreysteenhaut/Pixabay
Para alguns, dias de descanso. Para outros, dias de curti��o. � neste clima que o carnaval come�a a dar as caras no Brasil depois de dois anos sem ocorrer a famosa festa momesca que altera a agenda n�o apenas do pa�s, mas sim do mundo. No entanto, muitas pessoas usam essa data como forma de “escape” para esquecer dos problemas usando subst�ncias qu�micas.

“Estas festividades trazem com elas propagandas de incentivo ao uso, como por exemplo as campanhas de bebidas. Muitas pessoas usam as drogas durante o carnaval para potencializar o prazer. Elas se sentem mais � vontade para fazer coisas que nunca fizeram antes. Durante o uso, o corpo produz sensa��es de euforia e desinibi��o. Al�m disso, a maioria das subst�ncias diminui o sono e aumenta a disposi��o f�sica”, explica Paulo Pacheco, educador f�sico p�s-graduado em depend�ncia qu�mica e pPromo��o da sa�de e consultor em depend�ncia qu�mica do Centro Vida Araric�, cl�nica de reabilita��o para homens portadores de Transtorno por Uso de Subst�ncias (TUS), em Araric� (RS).
Entre os principais consumos est�o o �lcool, tabaco, maconha, coca�na, inalantes como lan�a-perfume, ecstasy e LSD. “Podemos destacar alguns sintomas durante e depois do uso dessas drogas como euforia, prazer intenso, agita��o, sensa��o de poder, acelera��o dos batimentos card�acos, aumento da press�o arterial, distor��o da realidade, impulsividade, desinibi��o. As pupilas ficam dilatadas, olhos vermelhos, agita��o, alegria extema, perda do ju�zo cr�tico, os reflexos motores ficam prejudicados e algumas pessoas podem ficar agressivas”, revela Pacheco.
O Centro Vida de Araric� � uma cl�nica de reabilita��o das poucas no Rio Grande do Sul que n�o fazem uso do cigarro durante o tratamento. No Instagram da cl�nica, � poss�vel acompanhar diariamente dicas de como lidar com o dependente e os sintomas de uma poss�vel depend�ncia qu�mica.
 
Caso a fam�lia ou os amigos desconfiem de que a pessoa esteja passando mal ap�s o uso de alguma destas subst�ncias, "a primeira coisa a se fazer � fazer uma avalia��o por meio de sinais e de perguntas do que a pessoa est� sentindo. Depois encaminh�-la ao posto de sa�de mais pr�ximo”, finaliza o educador.