M�dica alerta: anestesia, seja ela t�pica, injet�vel ou inalat�ria, tem in�meros riscos
Aamir Mohd Khan/Pixabay
Um caso ocorrido em 2021 chegou � tona na quarta-feira, dia 8 de fevereiro, sobre a morte de um homem no Parar�, ap�s ter recebido na pele um anest�sico t�pico quando fazia uma tatuagem. Especialistas em dermatologia e cirurgia pl�stica explicam que, esse tipo de subst�ncia, considerada tamb�m um medicamento, necessita de prescri��o, e est�o autorizados a anestesias os m�dicos, m�dicos veterin�rios na pr�tica veterin�ria e dentistas.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Minas Gerais (SBD MG), a utiliza��o desses anest�sicos s� � permitida em cl�nicas e consult�rios ap�s autoriza��o da vigil�ncia sanit�ria.
A presidente da SBD MG, Gisele Viana de Oliveira, explica que essas subst�ncias, podem levar a efeitos colaterais relacionados tanto � toxicidade, diretamente ligada � dose, quanto a rea��es anafil�ticas, portanto, rea��es graves".
Conforme Gisele Viana de Oliveira, "anestesia, seja ela t�pica, injet�vel ou inalat�ria, tem in�meros riscos. � preciso ter tamb�m um treinamento para o seu uso e, em caso de uma rea��o, saber como diagnosticar e tratar com rapidez essa rea��o. N�o se pode aplicar tais subst�ncias sem ter um conhecimento extenso sobre ela.”
Para a m�dica, � preciso uma fiscaliza��o em qualquer estabelecimento que fa�a procedimentos est�ticos, em rela��o ao uso desses medicamentos.
Uso de subst�ncias restristas ao ato m�dico
Especialistas da �rea de dermatologia, cirurgia pl�stica, oftalmologia, dentre outros, alertam para o crescente uso de subst�ncias e de procedimentos que s�o restritos ao Ato M�dico.
“Os casos de pacientes que apresentam rea��es, mutila��es e que chegam ao �bito crescem assustadoramente. Quando for fazer um procedimento, verifique se o local tem alvar� sanit�rio e de localiza��o. Tamb�m tenha a seguran�a que o profissional tem respaldo legal para aquele tratamento”, refor�a Gisele Viana de Oliveira.
Consult�rios de especialistas e mesmo o Sistema �nico de Sa�de (SUS), de acordo com levantamento das sociedades de especialidades, v�m, a cada dia, recebendo mais pacientes para “consertar” ou amenizar intercorr�ncias ocasionadas por profissionais n�o m�dicos.
As entidades m�dicas e sociedades de especialidades t�m levado den�ncias do exerc�cio ilegal da medicina em v�rios �rg�os do poder judici�rio, vigil�ncia sanit�ria e Minist�rio P�blico.
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