Terapia avan�ada traz mais qualidade de vida para pacientes renais
T�cnica de hemodiafiltra��o (HDF) � mais eficaz na elimina��o de toxinas e reduz os efeitos colaterais, que s�o comuns na hemodi�lise convencional
A pessoa portadora da DRC perde de maneira definitiva a fun��o renal e necessita de algum m�todo substitutivo, entre as op��es terap�uticas est�o di�lise peritoneal, transplante renal, hemodi�lise e a hemodiafiltra��o (HDF)
julien Tromeur/Unsplash
O diagn�stico de doen�a renal cr�nica (DRC) afeta profundamente a din�mica e qualidade de vida dos pacientes, e tem v�rias causas e fatores de risco. A pessoa portadora da DRC perde de maneira definitiva a fun��o renal e necessita de algum m�todo substitutivo, entre as op��es terap�uticas est�o dispon�veis: di�lise peritoneal, transplante renal, hemodi�lise e a hemodiafiltra��o, tamb�m conhecida como HDF.
Presente como alternativa terap�utica h� um pouco mais de duas d�cadas, a hemodiafiltra��o � uma modalidade que combina duas formas de filtragem: a difus�o e a convec��o. A HDF utiliza um filtro (dialisador) atrav�s de uma m�quina capaz de remover toxinas existentes no organismo em um volume maior do que a hemodi�lise convencional.
Com sua alta performance, essa terapia se destaca por conseguir retirar subst�ncias e o excesso de l�quido para fora da corrente sangu�nea, de maneira relativamente mais eficaz do que outras terapias, proporcionando tamb�m conforto, qualidade de vida e menos complica��es ao paciente.
“Em meados de 2012, trabalhos cient�ficos come�aram a comparar a hemodi�lise convencional com a hemodiafiltra��o, evidenciando benef�cios no tratamento como redu��o na mortalidade, redu��o na mortalidade cardiovascular, melhor controle da anemia e controle de f�sforo, diminui��o de sintomas intradial�ticos como hipotens�o, c�imbras e principalmente agindo na recupera��o da fadiga p�s – hemodi�lise”, explica destaca Bruno Gra�aplena, nefrologista e respons�vel t�cnico pela DaVita Monte Serrat.
N�o h� contraindica��es para a hemodiafiltra��o
Segundo o nefrologista por mais que seja uma terapia nova e que apresente muitos benef�cios, h� alguns pontos que precisam ser considerados para que seja vantajoso para o paciente.
“N�o h� contraindica��es para a hemodiafiltra��o, o que ocorre � que seus benef�cios s�o alcan�ados a longo prazo, portanto, pacientes com baixa expectativa de vida em 5 anos e pacientes que n�o possuem acesso vascular com fluxo de sangue maior que 320ml/min n�o atingem os benef�cios ofertados pela HDF, n�o havendo sentido na mudan�a de terapia”, complementa Gra�aplena.
� v�lido ressaltar que todo o tratamento deve ser acompanhado por um m�dico nefrologista e com uma rotina de exames que avaliam o estado cl�nico do paciente e suas necessidades que podem variar de acordo com a atual condi��o da sua fun��o renal.
*Para comentar, fa�a seu login ou assine