
Veja AQUI a primeira e AQUI a segunda parte dessa s�rie.
A partir do momento em que as empresas devem buscar um reposicionamento face aos desafios da transforma��o digital e tamb�m uma amplia��o de sua base de clientes, devem ser capturadas ou constr�das oportunidades de troca de valor com p�blicos determinados, seja em intera��es com foco intra corporativas seja em intera��es extra corporativas.
O cerne de uma grande “comunidade de defensores, consumidores e colaboradores” de uma marca, de uma ampresa ou de um produto deve conter, do ponto de vista do atual e futuro modelo de neg�cios da empresa, respostas para algumas perguntas importantes, quais sejam:
- at� que ponto pretende-se fortalecer outros atores/parceiros para criar/co- criar produtos, servi�os e informa��es capazes de gerar valor para clientes, reais e potenciais?
- de que maneira, em termos de apelo e tecnologia, pode ser criada a conex�o com esses atores/parceiros?
- como esse fluxo de novas informa��es, conex�es e ferramentas, com a devida curadoria podem incrementar o valor dessa marca ou produto?
Finalizando, vale lembrar que a Gartner Research mapeou alguns anos atr�s que 70% das comunidades digitais falhar�o, possivelmente (1) por serem centradas no design de software e n�o se alinharem � perspectiva dos usu�rios e de sua jornada e (2) por serem constru�das com uma car�ncia de prop�sito.
O desafio � complexo e cheio de armadilhas no caminho. H� alguns erros muito comuns na condu��o de estrat�gias como essa. O primeiro e mais perigoso deles � criar uma “propriedade” para a comunidade, um dono. Jamais poder� ser imposto o comando das intera��es, estabelecidas muitas regras de entrada e de sa�da, etc. E nos casos de comunidades intracorporativas vale o mesmo, em rela��o � estrutura que lidera essa constru��o.
Outro aspecto a ser observado com muita aten��o � a prerrogativa, a ser fomentada, dos membros criar suas pr�prias comunidades ou mesmo t�picos. Mas � importante n�o criar de forma inflex�vel e permitir/estimular a exist�ncia de novos subgrupos que surjam organicamente.
O projeto de uma comunidade deve ser criterioso, a fim de facilitar intera��es mutuamente gratificantes para um grande n�mero de usu�rios, mas tamb�m � importante deixar espa�o para a espontaneidade e para o inesperado, j� que os pr�prios membros podem encontrar novas maneiras de criar valor no contexto dessa estrat�gia.
E, por fim, todo o processo de aquisi��o, cria��o, co-cria��o, correaliza��o, atualiza��es, atualiza��o e recomenda��o de qualquer proposta de valor que a empresa possa vir a disponibilizar, direta ou indiretamente, ter� infinitamente mais chances de sucesso, tanto do ponto de vista comercial quanto do customer success, se constru�da numa base de comunidades eficiente, vibrante e escal�vel.