
A primeira Feira Ind�gena e Imigrante da capital mineira foi regulamentada pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), no �ltimo s�bado (28/5). O processo ocorreu por meio da Portaria Conjunta Nº 013/2022, que envolveu as Secretarias Municipais de Pol�tica Urbana; de Assist�ncia Social, Seguran�a Alimentar e Cidadania; e de Cultura.
Inaugurada no Dia do ‘�ndio’ (19 de abril), a Feira Abya Yala passou por dificuldades burocr�ticas e ficou paralisada por mais de um m�s. A reinaugura��o ser� nesta quinta-feira (2/6) e passar� a ocorrer �s quintas-feiras, das 9h �s 17h, na Pra�a Afonso Arinos, na Regi�o Central de BH.
Com 20 barracas que oferecem artesanato e gastronomia de ind�genas e migrantes em territ�rio belo-horizontino, a Abya Yala promete ser um espa�o de valoriza��o da popula��o ind�gena e latinoamericana migrante que vive e transita pela capital e regi�o.
Com 20 barracas que oferecem artesanato e gastronomia de ind�genas e migrantes em territ�rio belo-horizontino, a Abya Yala promete ser um espa�o de valoriza��o da popula��o ind�gena e latinoamericana migrante que vive e transita pela capital e regi�o.
Excepcionalmente no dia da reinaugura��o, o p�blico poder� acompanhar manifesta��es culturais, como Tor� Kambiw� (dan�a ritual do povo Kambiw�), defuma��o, dan�as populares e m�sica andina como parte da comemora��o pela diversidade e pela retomada do espa�o. Segundo a organiza��o do evento, saquinhos de sementes ser�o repartidos entre os visitantes como forma de agradecimento � M�e Terra.
A Feira Abya Yala
Idealizada pelo Comit� Mineiro de Apoio �s Causas Ind�genas (CMACI), a Feira Abya Yala nasce com o intuito de ser um espa�o de apoio e de visibilidade � cultura dos cerca de 7 mil ind�genas que vivem em Belo Horizonte e na regi�o metropolitana da capital. Seu nome reflete a identidade e o prop�sito do CMACI: “aquele que � nascido em casa”. A realiza��o do evento conta com o apoio da vereadora Duda Salabert (PDT).
A feira se prop�e a ser um espa�o de encontro, de troca e de conhecimento sobre as culturas ancestrais a partir da exposi��o de seus trabalhos artesanais, al�m de servir como forma de gera��o de renda para essas fam�lias.
Para Avelin Buniac� Kambiw�, soci�loga, professora e fundadora do CMACI, ela tamb�m � resultado de uma longa luta por visibilidade, por pol�ticas p�blicas e pela valoriza��o da vida e da cultura dos povos ind�genas que est�o fora de terras demarcadas, em contexto urbano ou em tr�nsito pela capital.
Para Avelin Buniac� Kambiw�, soci�loga, professora e fundadora do CMACI, ela tamb�m � resultado de uma longa luta por visibilidade, por pol�ticas p�blicas e pela valoriza��o da vida e da cultura dos povos ind�genas que est�o fora de terras demarcadas, em contexto urbano ou em tr�nsito pela capital.
“O que acontece � que existe um apagamento dessa popula��o e da sua identidade. Al�m de isso ser uma reprodu��o da coloniza��o, a cidade toda perde a oportunidade de conhecer a nossa riqueza e diversidade”, explica Avelin.
Atualmente, al�m do CMACI, que � composto por mulheres, homens, crian�as origin�rias e conta com apoio de volunt�rios n�o-ind�genas, a feira tamb�m tem parceria com o Coletivo de Mulheres Migrantes Cio da Terra, formado por mulheres migrantes, refugiadas e ap�tridas que residem em Belo Horizonte. Juntas, as organiza��es pensam em maneiras de desenvolver as comunidades ind�gena e migrante, al�m de favorecerem a inclus�o e a transforma��o social a partir da promo��o do senso cr�tico, da autonomia e da autoestima desses grupos.
Informa��es sobre a feira
Data: Toda quinta-feira
Hor�rio: Das 9h �s 17h
Local: Pra�a Afonso Arinos - Avenida Jo�o Pinheiro, 100 (ao lado da Faculdade de
Direito/UFMG)
Mais informa��es: @feiraabyayala | @comitemineiro | [email protected]
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