
O estudo, divulgado na sexta-feira (21/7), � baseado nos �ndices de Empoderamento das Mulheres (WEI, na sigla em ingl�s) e do Global de Paridade de G�nero (GGPI, na sigla em ingl�s), medidos em 114 pa�ses, em 2022. Os dois �ndices variam de zero a 1. Quanto mais pr�ximo de 1, maior o empoderamento de mulheres, no caso do WEI; e a paridade de g�nero, no caso do GPPI.
O �ndice de empoderamento (WEI) do Brasil est� em 0,637, o que coloca o pa�s entre as na��es de m�dio-baixo empoderamento. Para se chegar ao resultado, s�o avaliados oito crit�rios, como acesso a m�todos de planejamento familiar e gravidez na adolesc�ncia; participa��o no mercado de trabalho, e viol�ncia dom�stica. A pontua��o m�dia mundial est� em 0,607, e a da Am�rica Latina e Caribe, em 0,633.
J� o �ndice Global de Paridade de G�nero (GGPI) do Brasil est� em 0,680, o que o coloca tamb�m entre as na��es de m�dia-baixa paridade de g�nero. O �ndice � composto por notas comparativas da situa��o de mulheres versus homens em quatro dimens�es do desenvolvimento humano: vida e boa sa�de; educa��o, capacita��o e conhecimento; inclus�o trabalhista e financeira; e participa��o na tomada de decis�es. O GGPI global est� em 0,721, e o da Am�rica Latina e Caribe, em 0,751.
Para o aumento da igualdade de g�neros, o relat�rio da ONU prop�e maior foco nas lacunas da educa��o, especialmente nas �reas como ci�ncias, tecnologia, engenharias e matem�tica, para capacitar mulheres e meninas na era digital; e mais investimentos em pol�ticas e servi�os que abordem o equil�brio entre vida pessoal e profissional, incluindo servi�os de cuidados infantis, licen�a parental e arranjos de trabalho flex�veis.
Tamb�m � recomendado pela ONU a defini��o de metas e planos de a��o para alcan�ar a paridade de g�nero em todas as esferas da vida p�blica e a elimina��o de leis e regulamentos discriminat�rios que promovem desigualdades; e a implementa��o de medidas com foco na preven��o da viol�ncia contra mulher.