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Estado de Minas MARCHA DAS MULHERES IND�GENAS

Mulheres ind�genas marcham em Bras�lia contra viol�ncia

Mobiliza��o atraiu cerca de 5 mil participantes � capital


13/09/2023 13:48 - atualizado 13/09/2023 14:05
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Mulheres indígenas em Brasília
(foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil)
O calor e a baixa umidade relativa do ar n�o desencorajaram as participantes da 3ª Marcha das Mulheres Ind�genas a percorrer, caminhando, os 4 quil�metros (km) que separam o Eixo Cultural Ibero-Americano (antiga Funarte) da Esplanada dos Minist�rios, na �rea central de Bras�lia.

Perto das 9h desta quarta-feira (13), j� com os term�metros marcando 26 graus Celsius (°C) e a umidade relativa do ar na casa dos 40%, um grupo de mulheres iniciou a marcha, cuja mobiliza��o come�ou no domingo (10) e, segundo os organizadores, atraiu cerca de 5 mil participantes � capital federal.
“� hora de dizer que nossas dores afetam a toda a humanidade”, conclamou uma das lideran�as da marcha, do alto do carro de som. � medida que o grupo avan�ava, ocupando tr�s das seis faixas de tr�fego do Eixo Monumental, mais participantes iam se somando � manifesta��o. Incluindo a ministra dos Povos Ind�genas, S�nia Guajajara, que usou suas redes sociais para transmitir um v�deo feito em plena marcha.

“Agora a marcha � na rua”, festejou a ministra. “Somos mulheres de todas as regi�es do Brasil, de todos os biomas e de diversos continentes, em marcha pelas ruas de Bras�lia”, comentou a ministra, aludindo � participa��o de representantes de movimentos sociais de outros pa�ses, como Peru, Estados Unidos, Mal�sia, entre outros.

Portando faixas, cartazes, maracas, apitos e usando adere�os e pinturas corporais ind�genas, as mulheres entoavam cantos tradicionais e palavras de ordem – inclusive contra o Marco Temporal, tese jur�dica que sustenta que os povos ind�genas s� teriam direito constitucional �s terras que j� ocupavam ou reivindicavam em 5 de outubro de 1988, data de promulga��o da Constitui��o Federal.

Com o lema Mulheres Biomas em Defesa da Biodiversidade pelas Ra�zes Ancestrais, a marcha prop�e o fim das viol�ncias contra as ind�genas e o tratamento igualit�rio entre homens e mulheres, entre outras causas.

“Essas mulheres enfrentaram in�meros desafios e injusti�as ao longo de suas vidas, mas se recusam a continuar sendo silenciadas”, reivindica, em nota, a Articula��o Nacional das Mulheres Ind�genas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga), entidade organizadora da marcha.
“Exigimos acesso a cuidados de sa�de de qualidade, educa��o e oportunidades econ�micas. Lutamos pela prote��o da terra e recursos naturais, que v�m sendo explorados por muito tempo. Defendemos o fim da viol�ncia contra as mulheres ind�genas, um problema generalizado que tem atormentado nossas comunidades h� gera��es”, acrescenta a associa��o.

Ainda nesta quarta-feira, �ltimo dia da marcha, haver� um debate com a participa��o de ministras de Estado e um show de encerramento, �s 18h, com apresenta��o de artistas ind�genas e convidadas.


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